Nas fontes da patrística, os Padres ensinam que das melhores respostas que experimentamos no mundo, a de ouro é o silêncio.
Até mesmo antes do alfabeto, já existia o silêncio.
O silêncio é intrínseco ao tempo e a maturidade.
O primeiro é no verbo presente, ou seja na resposta não dada, no olhar silencioso, no pensamento do subconsciente, no julgamento interior.
O silêncio responde a qualquer pergunta inexperiente, agressiva, superiora, imatura, infelizmente imbecil, tola, de algum ser que por alguma ocasião, seja na sua formação, ou na sua situação atual, julga os outros que ele(a) acredita que conhece, como se todo ser humano fosse estático, que só vivesse de momento como borboleta, pois em determinada ocasião, o presenciei assim ou assado.
Primaveras, verões, invernos, décadas, dias, minutos, milésimos de segundo, eis que surge  o tempo.
O tempo cala as bocas, revê sentimentos, padrões, trabalha com o ridículo, mexe realmente com a gente.
Bem que quando eu era criança me diziam: “tudo isso que você fala hoje, acusando, criticando, amanhã tudo vai mudar, o tempo vai te ensinar a ser humano, a olhar os defeitos, mas também ter idéia que você é fruto de vários erros e acertos”.