SER AMIGO É AJUDAR A FERIR OU CONSTRUIR EMOÇÕES? PROCURE VER O QUE VOCÊ ESTÁ SENDO.

29.01.2014

É natural do ser humano, passar por situações diversas, e em dificuldade procurar pessoas no mínimo um pouco confiáveis para se desabafarem. Também é comum em alguns dos seres humanos nessa situação tomarem as dores do outro e por justiça comprar barulhos dos outros.

Numa atitude inteligente de pessoas inteligentes, não devemos tomar as dores dos outros, ( pois quem toma as dores do outro, acaba por praticar algum tipo de injustiça, a outrem, por agir como se fosse um cão raivoso que morde todos sem saber o motivo e sim por puro instinto de atacar, ou acaba por se afundar no buraco emocional por tomar atitudes contraditórias sem saber o fundamento ao menos do que aconteceu, e na expectativa de “tirar” a dor do outro afunda-se nela)

e nem sentir as dores dos outros, (pois bem! Como é sentir a dor de alguém? É algo impossível, assim como sentir fome ou matar a fome por alguém. Sentindo o outro a fome se nós nos alimentarmos para matar a fome do mesmo não terá o resultado esperado . Os desejos e vontades dos outros são dos outros então não sentimos as dores dos outros, se não um conjunto sentimentos, organizados por diversos impulsos e pensamentos os quais vão tentar nos aproximar das dores do outro. Por essa razão ao tentarmos sentir a dor vamos imaginar o tamanho da dor do outro, e totalmente fora do contexto em que a pessoa viveu a sua dor, vamos em nome da justiça de nosso amigo cometer a injustiça de julgar alguém, no caso o vilão que causou a dor em nosso próximo que veio desabafar conosco.),

mas colocar-se no lugar das outras ( quando nos colocamos no lugar dos outros nossa atitude é pensada e analisada, pois a atitude de colocar-se no lugar do outro tem dentre algumas, a finalidade de reparar um dano, entender determinada atitude normalmente contra nós, ou ajudar alguém a sair de uma situação não agradável a qual está causando muito mal seja emotivo ou mesmo material e físico. Ao colocar-se no lugar tentamos aprofundar na raiz dos sentimentos para compadecer com a pessoa ou seja, está ao lado, junto a ela e junto com ela ir buscando um caminho mais palpável levando-a a sair do estado a qual se encontra. E para ajudar alguém, precisamos estarmos não tão mal e é necessário saber conduzir nossos passos para não mergulhar o outro num vazio ainda maior do vivido num passado próximo ainda tão presente em sua vida.) para saber o que aconteceu de fato, e nesse colocar-se vamos procurar entender os dois lados e entendendo, numa atitude de amigo ou confiadas de verdade,vamos ajudar o nosso próximo a sair de suas dores e mágoas sem causar dores e mágoas a quem não conhecemos a história, sendo mais claro se A me conta que B fez mal a ele, eu vou ajudar A a “curar” sua ferida emotiva sem causar ferida em B seja lá por qual atitude. (ou meios a mim apresentados ou disponíveis), Isso é ser inteligente ajudando a quem temos apresso com inteligência.

(isso é demonstrar cuidado, de quem nós queremos bem, isso é levar o outro a enxergar que se ele errou não errou sozinho, e se o outro errou, também não errou sozinho. Cada um tem sua parcela de culpa e erro, da mesma forma não é justo e nem moral ficar colocando o erro nas costas de um dos lados, não é justo da parte no caso do casal envolvidos quanto mais de amigos que cegamente quer defender o seu amigo, ou amiga de um, lado acusando o outro lado, isso não ajuda em nada e causa feridas profundas em uma relação já findada, onde cada um deve seguir suas vidas permitindo que o tempo feche as feridas quem agir assim ou próximo a isso, é amigo) E não fuxiqueiro causador de intrigas e maldoso em proteger o nosso próximo com intenção de ferir o outro. Se quisermos ajudar precisamos escutar e orientar. Usando estes com sabedoria e justiça. (para “tirar” alguém de uma “fossa” de um sofrimento tem vários caminhos dentre eles a escuta, a orientação, mas vale ressaltar que ao escutar vamos escutar normalmente um lado da história e normalmente a história apenas vem mostrando um lado culpado, raríssimas vezes encontramos alguém que reconheça que também errou, quando há tal reconhecimento este não julga o outro. Não esqueçamos que a orientação deve ser regada de ânimo e sobre cuidados para não fomentar a raiva, assim como quem nos transmite o desabafo pode transmitir o mesmo carregado de mágoa, e isto, acaba por vir a nos influenciar, como citado acima nos levar a “tomarmos as dores”. Como bom ouvinte nossa escuta precisa ser atenta e com raciocínio e não uma escuta sentimental para uma orientação justa sem “puxar brasa” e sair concordando com tudo que nos é dito). Não é “puxando brasa” para nossos amigos ou amigas, sendo injusto com outro que contribuiremos.

Já temos problemas emocionais demais, no nosso mundo, está na hora de mudarmos esse quadro ao invés de piorá-los.

Nelsonpoetads

29.01.2014

Nelson Poeta da Silva
Enviado por Nelson Poeta da Silva em 30/01/2014
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