Automedicação: exija um farmacêutico

A automedicação é uma maneira fácil e eficaz de resolver inúmeros problemas fisiológicos simples, tais como uma dor de cabeça ou febre. Por isso, a população adota essa prática frequentemente. O público jovem é quem mais participa, abrindo mão de se consultar com um médico. A questão é: “a automedicação é uma opção totalmente positiva? Por que jovens são quem mais se automedicam?”

Levando em conta o estresse que representa nosso sistema de saúde, em que qualquer modalidade de atendimento, gratuita ou paga, é duplamente demorada, exigindo grande espaço de tempo para agendar e ser recebido em uma consulta médica, evidencia-se uma das primeiras razões pelas quais os indivíduos se automedicam. Entre outras, estão a distância do local de atendimento em relação ao local do paciente e a rotina consumidora de tempo do dia a dia. Dado isso, já se sabe que a automedicação oferece inúmeras vantagens.

Em contrapartida, apesar de irrelevante, o ato de se automedicar exageradamente também ocorre entre pessoas. Neste sentido, ocorrem a incidência de doenças e complicações, relacionadas à superdosagem dos medicamentos, e até mesmo mortes. Devido a esses e outros pontos negativos, a automedicação não é uma prática totalmente positiva.

Como dito anteriormente, os jovens compõem a maior parte dos que se automedicam, e é fácil explicar por quê. Os jovens dos dias atuais são quem mais mantêm contato com ferramentas tecnológicas modernas, tais como tablets e celulares inovadores. É raro se ouvir falar de um jovem que não seja usuário frequente dessas tecnologias. Dessa forma, o acesso à informação que possuem é significativamente maior. O resultado disso está na confiança, entre outras práticas, em consumir medicamentos por conta própria.

Ao término dessas considerações, é de se inferir que a automedicação está intimamente ligada à autoconfiança, que advém do conhecimento do indivíduo sobre saúde e medicamento. Por isso, é importante ressaltar o dever das pessoas que se automedicam de buscar esse tipo de conhecimento. Ademais, também é essencial a participação do farmacêutico, que detém vasto conhecimento sobre os referidos temas. Portanto, a automedicação, que hoje se divide como prática boa e, ao mesmo tempo ruim, pode ser integralmente positiva se for estabelecida uma relação sólida entre o paciente e o farmacêutico.

Thaiz Matos
Enviado por Thaiz Matos em 22/06/2014
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