[A casa da velha margem]

A casa da velha margem

Inundada pela alegria do pôr-do-sol

Lembrada pelos olhos velhos de idade

Desmorona por cada lágrima

Quando bate, espontânea saudade

A casa da velha margem

A velha de idade.

Lembro-me ainda eu

Quando pausava com meus cambas

Acolhíamos o dia e as suas novidades

As damas passavam

Deixavam curiosidades

Para serem sucumbidas

Em horas clandestinas

Dentro ou fora da cidade

Melhor no escuro, longe da luminosidade

Conquistamos na margem do tempo

A velha, na antiga realidade

Cantávamos glórias em cânticos.

Lembro-a cheio de saudades

Lembro-a crepuscula vespertina

O resto da infância e a cidade

Lembro-a velha, cor do sol a pôr-se, da sinceridade

Longe do mar

No lancil da liberdade

A casa da velha margem do pôr-do-sol

Era realidade.

Miranda JP
Enviado por Miranda JP em 30/03/2015
Reeditado em 12/10/2022
Código do texto: T5188902
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.