À busca pela felicidade.

Na sociedade contemporânea, o mercado e a mídia se tornaram os conceitos para felicidade. O corpo perfeito, o consumismo, o poder, tecnologias passaram a ser as principais referências para ser feliz. A busca constante para obtê-las faz com que a sociedade se desprenda de alguns prazeres simples da vida, como, a família, as realizações pessoais, a vida social.

Diante desse mundo midiático, o corpo perfeito passou a ser aquele que é conquistado em academias e procedimentos cirúrgicos. Viver em função de uma boa aparência, se tornou uma das pontes mais próximas para a felicidade concreta. A pressão exercida pela mídia começa desde a infância, onde os desenhos são repletos de personagens com corpos esculturais, felizes, e os personagens que não são daqueles padrões são os dotados de infelicidades. Vindo para o mundo real, Andressa Urach, serve como exemplo de o que a obsessão por um corpo perfeito, pode causar na vida de uma pessoa.

Jonathan Rottenberg um psicopatológico americano, já dizia que o mundo vive em uma epidemia de depressão, uma vez que o ser humano quer se satisfazer a qualquer preço. Com a infelicidade as pessoas tratam a felicidade como uma meta a ser alcançada na vida, e esquece que ela vem de forma natural. Se afundar em remédios, compras, obsessões, se tornou algo normal no mundo hodierno. O importante é ter, é o poder, mesmo que seja algo passageiro, é como o efeito de uma droga, deixa em estase, mas acaba. A felicidade passou a ser algo momentâneo. êxtase

Vivemos em constante busca pela felicidade, e mal percebemos que ela nos acompanha, muitas vezes batemos a porta na sua “cara” pois estamos acostumados com a felicidade fabricada. A culpa disto tudo, está no próprio homem que não sabe mais como viver. As tecnologias e ideias inovadoras que deveriam ser algo de complemento para a vida, passou a ser a vida. Uma possível solução, seria o próprio ser, se compreender e entender que não necessita nem da metade do que tem ou que ainda vai ter para ser feliz, visto que a felicidade habita nas coisas mais singelas.