COTIDIANO

Neste início de tarde que se faz silêncio.A rua quase deserta dá uma, certeza de existir, vida.

Aqui de minha janela,contemplando obras, sendo erguidas, nesta cidade que nunca para de crescer.Os passantes ausentes até de si, com suas atenções, em seus celulares,transitam quase robotizados pela tecnologia,cada vez mais insensata em termos, humanos, sensibilidade.

Temos que nos comunicar rápido nossos momentos em nossas lembranças com o medo dos esquecimentos.

Mas,aqui de meu cantinho solitário,sinto cada um tendo sua forma de ser, célere.Onde o respirar quase não dá tempo - Vou esquecer, preciso dessa urgência...não posso deixar-me falhar,não quero pedir desculpas.

As cobranças anulam os erros normais, cometidos nesta loucura de nosso,cotidiano.Antigamente a palavra amor era amor,hoje é "mor".

Até logo era forte,não uma obrigação e sim carinho,vontade de ver de estar.

Acompanhamos a evolução,talvez a formula poderia ser mudada.Tocando com ternura as mãos fugidias de emoções,olhando as pupilas orvalhadas de lágrimas junto as alegrias...tristezas.Os abraços e o toque de amor universal da solidariedade.

- Esperem prestem atenção os pedreiros daquela obra estão cantando,conversando alto,sorrindo de alguma bobagem estão se comunicando.De uma forma maravilhosa de gente pra gente!

Terezinha Dias Rocha
Enviado por Terezinha Dias Rocha em 16/06/2015
Código do texto: T5279113
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