Por favor - Salvem as crianças!

Corrupção. Palavra derivada do latim que significa apodrecido retrata bem em qual Brasil nos encontramos. Sua causa? A ambição inerente ao homem associada a um desvio moral. Logo se conclui que todo homem é potencialmente corrupto. Assim sendo, sempre existirá um ramo pútrido na sociedade.

A sociopatologia chamada corrupção não é um fenômeno exclusivo do Brasil. Isso porque, desde que o mundo é mundo, existe alguém querendo obter algum benefício pessoal à custa de outra pessoa.

A Dinamarca e a Finlândia, dois países altamente desenvolvidos, por exemplo, apresentam leves sinais desse mal. O que comprova que não somente os países subdesenvolvidos, mas todos estão infectados com essa doença, e que, também, o fim desse fenômeno é impossível.

Diferente do que muitos afirmam a corrupção não vem com o poder. Existem diversos exemplos – alguns na política nacional – que não se deixaram corromper ao chegarem ao poder. Mas por que a corrupção mais visível é a corrupção nas grandes esferas de poder? Porque de certa forma ela atinge a sociedade como um todo.

O político corrupto afeta o país não só por desviar recursos que poderiam ser utilizados no desenvolvimento nacional. Ele, também, fortalece a idéia de que ser ladrão é vantajoso. E esse exemplo para aqueles que ainda não estão moralmente formados – as crianças - é lamentável. Isso porque alimenta nelas o sentimento de onipotência e a falsa idéia de impunidade que poderão fazer com que cresçam achando que é lícito corromper. Logo a corrupção deve ser combatida com rigor, por exemplo - condenar a prisão perpétua aquele que a pratica, para que se acabe com essa idéia de que no Brasil o corrupto não é condenado.

É fato que a corrupção já virou parte do cotidiano brasileiro. A sua banalização, portanto, é terrível principalmente para nossas crianças que representam o futuro do país. Assim, é preciso se combater urgentemente a corrupção através de punições jurídicas severas, a fim de controlar essa chaga para que ela não apodreça toda a sociedade.

Bruno Pondé
Enviado por Bruno Pondé em 15/06/2007
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