Escrever é liberdade?

“Eu quero ter um milhão de amigos, e bem mais forte e poder cantar, esse é Roberto Carlos – cantor – Queremos ter um milhão de leitores, além de termos liberdade para poder publicar, esses são os inúmeros escritores brasileiros que angustiados sentem-se novamente na ditadura militar.

A música era uma maneira – se não a única – de mostrar a realidade social, principalmente, nas décadas de 60 e 70. Com ela muitos compositores foram brilhantes em contestar a alienação do povo, ao regime, mesmo que aqueles fossem exilados quando capturados; Por meio dela, também, ganhou-se a liberdade de cantar a natureza, o sentimento e o pensamento público; E, recorrendo à ela como faz o Rei, muitos se manifestam para declarar a paixão pela arte de cantar.

De outra forma, a arte de escrever aprece que ainda não conquistou a liberdade, mesmo que esta tenha surgido primeiro que a música. Publicar é informar, e a informação como se sabe é fundamental para o mundo inteligível, pois a criatividade é um dom inato do homem o qual, faz do mesmo formadores de opiniões. Por isso, existe a mídia, para expor o conhecimento humano.

É lamentável que em pleno o século XXI a sociedade brasileira ainda sofra com o etnocídeo. È inegável não dizer que se escreve o que se pensa, e sim o quê uma certa massa de elitistas deseja. O Brasil de hoje é igualzinho o de 1964, só que no atual a censura está camuflada.

Robson Rua
Enviado por Robson Rua em 18/06/2007
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