* Momento Itajubense * Uso de droga terá bafômetro///Irmaõs de rua de Itajubá são destaque nacional ao ajudar moradores de rua

A notícia do Momento

- Boletim informativo do futuro jornal de Itajubá -

- O Brasil vai passar a fazer testes de uso de drogas em fiscalizações de trânsito, a exemplo do que ocorre com o bafômetro para o consumo de álcool, segundo anunciou o assessor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Daniel Cândido, em audiência pública nesta terça-feira (25) na Comissão de Viação e Transportes, da Câmara Federal, em Brasília-Distrito Federal.

A falta dos kits para detecção de uso de drogas faz com que a Polícia Rodoviária Federal use a intuição, como explica o chefe da divisão de Planejamento Operacional do órgão, Edson Nunes de Souza. "Se ele apresenta algum comportamento que dá indícios de ter consumido algum tipo de substância e deu negativo no teste de etilômetro, a gente acredita que ele pode estar sob uso de alguma substância ativa. A gente pode encaminhá-lo à polícia judiciária para que esta faça os procedimentos e testes para analisar se realmente ele está sob efeito de alguma droga."

Aumento de drogados

O presidente da Associação Brasileira de Criminalística, Bruno Telles, afirmou que, em 2013, a incidência de drogas ilícitas em acidentes aumentou um ponto percentual e chegou a 13%.

Bruno Telles ressaltou que cada morte em rodovia chega a custar ao Estado R$ 200 mil só em atendimento à vítima. “Isso sem contar os danos pra vítima, o quanto aquela pessoa que morreu no local deixa de produzir, tanto para si e seus familiares, e de pagar em imposto ao Estado. São R$ 200 mil só em atendimento médico, hospitalar, emergência. Isso é muito pequeno. Isso pode financiar milhares de kits hoje para conduzir uma fiscalização mais adequada."

O dirigente citou pesquisa que mostra que dos 121 atropelamentos registrados no Distrito Federal em 2012, 57% das vitimas fizeram uso do álcool.

Detecção de drogas

Segundo Daniel Cândido, a análise dos produtos começou há poucas semanas e alguns detectam dezenas de drogas pela saliva. Entre as drogas verificadas pelo reagente, estão cocaína, maconha e opiáceos. "Deu entrada pra gente avaliar um equipamento, um produto que mede, na verdade, as substâncias psicoativas. A relação delas é enorme, de 30 a 40, que é feito pelo exame de saliva."

O assessor do Denatran acredita que em seis meses a avaliação do equipamento será concluída nas câmaras temáticas no Contran, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Pode, então, surgir uma minuta de resolução do Contran para regularizar o uso, como ocorreu com o bafômetro. Os bafômetros homologados pelo Denatran têm evitado acidentes ao amedrontar motoristas que pensam antes se vale a pena arriscar o consumo de álcool.”

Segundo pesquisa realizada pelo Ministério Público com dados coletados de boletins de ocorrência, laudos de perícia e exames de corpo de delito, 12% das vítimas fatais de acidentes de trânsito usaram drogas ilícitas. Destas, 71% usaram cocaína ou crack.

O deputado Hugo Leal (Pros-RJ), que sugeriu o debate, explica que o tema está sendo discutido em todo o mundo e, portanto, o Brasil não estaria atrasado.

Já está em vigor lei (13.103/15) que estabelece a realização de exame para analisar o consumo de drogas em motoristas que tirem ou renovem carteiras de habilitação para caminhão, ônibus e veículos com dois reboques.

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Voluntários servem mais de 50 refeições por dia nas ruas de Itajubá

Moradores de rua ganham alimentos gratuitos

Grupo atua há 12 anos na distribuição de comida pelas ruas da cidade

- O grupo Irmãos de Rua formado por voluntários de Itajubá - Sul de Minas Gerais que se dedica há doze anos a moradores de rua da cidade, foi destaque hoje na imprensa nacional (G1). Eles atuam todo dia cozinhando e distribuindo refeições pelo município de quase 90 mil habitantes. Cerca de 50 pratos são entregues por noite. Os voluntários também distribuem roupas e cestas básicas.

Na casa de Andrea Bastos Trindade, criadora do projeto, o cômodo reservado para fazer as refeições já estava pequeno, então ela improvisou a cozinha no quarto da filha. A família já nem liga de perder espaço e todos ajudam. “Aqui é um coração de mãe e sempre cabe mais um”, disse o marido de Andrea, Elvis Márcio Trindade.

Andrea já chegou a parar o projeto por três anos para cuidar do pai doente, mas a morte dele não a impediu que ela voltasse à cozinha. E é combatendo as dificuldades que o projeto se mantém. Tudo depende de doações. O guarda-roupas que a Andrea ganhou virou dispensa. O fogão maior, que cabe a panela grande, não está funcionando como deveria e muitas vezes não dá para fazer a receita como o grupo gostaria.

Jantar na rua

Com boa vontade, todos são alimentados. O jantar é servido diariamente na rua. E vem ente de vários cantos. A meta é servir a todos. “É muito bom ter essa ajuda”, disse o catador de recicláveis Jansen Clever Constantino, que não mora na rua, mas depende da comida doada pelo grupo.

Maria e Gilda já foram moradoras de rua e enfrentaram o alcoolismo, a rejeição da família e a fome, Hoje são voluntárias no projeto. “É dolorido estar na rua, ainda bem que eu saí, graças a ajuda da Andrea”, comentou Gilda Pedro Filho, que hoje atua como montadora de eletrônicos.

E como o desperdício está fora de questão para o grupo, quem não foi até a frente da casa de Andrea para comer, tem a oportunidade de se alimentar. Os voluntários percorrem outros locais e entregam aos moradores de rua.

No carro de um dos voluntários, o panelão com comida sai do bairro Morro Chic e segue pelas ruas de Itajubá. O gesto é repetido de segunda a sexta-feira e a casa dos mais necessitados são parte do itinerário.

“Não tínhamos comido nada até agora, só tomamos um café. A janta vai ajudar bastante”, disse Maria Magalhães, moradora de rua, que sempre recebe a ajuda do grupo e já espera pelo jantar.

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Imprensa burlesca

Zulcy Borges, jornalista diplomado

Não se sabe direito a origem do jornalista performance, mas, no Brasil, parece que ele surgiu na então também nascente tv com Carlos Lacerda dinamitando Getulio Vargas. E é certo que desde lá faz um um enorme sucesso.

Qualquer jornalista óbvio do Brasil sabe que o clichê americano a la Watergate não nos cabe. Os EUA possuem inegavelmente talvez a melhor imprensa do mundo, mas isto porque lá repórteres viram heróis antes de, se quiserem, virar também celebridades ou artistas. Já no Brasil, o jornalista performance já tem nascido feito desde Carlos Lacerda.

O CQC, o Pânico, o Big Brother fazem jornalismo? Os apresentadores de noticiários policiais de rádio e tv fazem jornalismo com seus discursos demagógicos e histéricos ? Ratinho faz jornalismo ? Pode até ser, já que o sensacionalismo deixou de ser pecado, assim como o jornalismo marrom.

Gugu, agora, numa entrevista por e.mail a Folha de São Paulo disse que faz jornalismo ao entrevistar com exclusividade celebridades assassinas como Suzane Richstoffen e o goleiro Bruno. A entrevista para a Folha foi feita por e.mail por exigência da TV Record, mas isto é outro problema. O grave é que a entrevista da Richstoffen, por exemplo, foi obtida através da amante também homicida, e rendeu para a última sair da cadeia de segurança máxima, além de nada acrescentar sobre o crime da companheira, o que também aconteceu com a entrevista do Bruno.

Se Gugu faz ou não jornalismo continuo com sérias dúvidas, mesmo porque o padrão de jornalismo da Record é zero.

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Zulcy Borges - editor e jornalista diplomado
Enviado por Saskia Bitencourt em 27/08/2015
Reeditado em 28/08/2015
Código do texto: T5360793
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