CONSCIÊNCIA FAMILIAR

Antes era somente mico dizer eu te amo em público, no portão da escola e um tchau com mimos.

Hoje, parece bom e certo que os pais não saibam, o que os filhos andam fazendo. Sexo imaturo, más influências compartilhadas e curtidas com risos e gargalhadas. Sentir a consciência dos erros torturando nossos dias, soprando esforços para uma ajuda pedida inconscientemente. Como foi sua noite? Como anda o seu coração? Está feliz? Viu aquele absurdo?

Perguntas quase que diárias devem estar sim em nosso questionário de pais, demonstrações de amor, assuntos chatos para o começo dia. Precisos, como a postura de outros tempos. Do contrário estaremos permitindo a destruição prematura da boa formação que queremos para os nossos filhos. Não é simplesmente a mensalidade em dia da melhor escola da cidade e transferir para ela toda a responsabilidade de educar. Com a nossa somatória de erros desconstruímos os discursos de hipocrisia, ensaiados antes de uma reunião. Convido todos os pais a dar as mãos e abraçar a causa da orientação, fazer de nossa casa uma boa escola, do prédio escolar uma extensão de nossa casa, na seleção de conteúdos e valores. Colaborando diretamente para a construção de um futuro, que nada mais é que o reflexo de uma consciência familiar do presente.

10/09/2015

João dos Reis Filho
Enviado por João dos Reis Filho em 10/09/2015
Reeditado em 13/09/2015
Código do texto: T5376892
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