Consumismo e competitividade

A agitada dinâmica de consumo na atualidade advém do avança da repercussão midiática e da globalização pela qual a sociedade mundial vem passando, em termos políticos, econômicos, culturais e sociais traduzidos numa época liquida. Em virtude a sua acentuada frequência, abrangência e diversidade, tal dinâmica exerce reflexos tanto na forma de alguém agir coletivamente como um cidadão quanto em seu caráter e comportamento individual.

Entretanto, o que deveria gerar uma agradável interação social até mesmo a grandes distâncias com auxílio das recentes redes de comunicação acaba causando certa competição na obsessiva busca por status e torna-se uma regra de convivência “ter o melhor e mais avançado” entre adultos, adolescentes e crianças.

Na maioria das vezes, um dos principais motivos que leva o consumidor a comprar produtos de forma exacerbada é a ânsia por status e admiração promovida pela competição entre os indivíduos portadores de um ego faminto que pode proporcionar influência sobre os outros. O principal exemplo da atual realidade de consumismo midiático é as blogueiras que utilizam das redes como Instagram, Snapchat para promover produtos e marcas em troca de fama, imagem produzida e milhões de seguidores, um desejo de muitas pessoas. A necessidade de alimentar sua necessidade de consumo excessivo e irreprimível é consequência da competição descontrolada quase como um regime totalitário.

Por se tratar de um mundo globalizado, a mídia possui um papel relevante no consumo desenfreado da sociedade em geral. A publicidade no contexto atual manipula as pessoas de tal modo que até mesmo a cultura é transformada em mercadoria e o que era para ser entretenimento passa a ser disputa que desempenha um controle impulsivo sobre aqueles facilmente influenciados pelas propagandas a indústria midiática.

Portanto é imprescindível que o consumidor saiba interpretar as informações publicitárias de modo a serem cidadão conscientes, críticos, autônomos e ativos na hora de comprar produtos e não se deixem levar pela competição do ter, pois esta impede o progresso da globalização mais interativa e diversificada, o ser deve ser mais prezado do que o ter, a fim de se desenvolver interações pessoais mais consolidadas e menos superficiais como tanto são representadas nas postagens nas redes sociais.

Suzannah Harrison
Enviado por Suzannah Harrison em 27/11/2015
Reeditado em 17/02/2016
Código do texto: T5462600
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