Segura esse não!

Deixou ecoar e, por isso, fez-nos ouvir. Garota, o que tu disseste é ridículo! Desperta-nos dó, enche-nos de vergonha, talha-nos o sangue. Moça, o que tu disseste é irracional! Engoles, junto com esse não, a pílula vermelha da verdade.

Sabe aquele rapaz? Ele percebeu seus olhares penetrantes. Sabe esse mesmo cara? Ele viu você morder os lábios. Lembra daquele garoto? Ele notou que você estava afim, mas disse não.

“Homem não rejeita mulher. Deve ser gay…”

Ei, permita-nos gritar em coro no teu ouvidinho: Não!

Justo tu? Tu que compartilhas mensagens contra o machismo, tu que dizes querer um namorado atencioso e fiel, tu que queres tanto respeito. Garota, o cara dessa história não era necessariamente gay e ainda assim te deu um fora.

Pessoinha, o cara dessa história é aquele que chamam de homem com H maiúsculo, independente da orientação sexual. Ele é aquele que chora quando precisa, que é cortês, que sabe manter uma conversa decente e que, ao contrário de você, ao receber um não, apenas aceita e vida que segue.

Ao rapaz, deixamos nosso mais sincero “Parabéns, soldado! É isso aí!”