A Espera do Paraíso

Um dia ouvi falar sobre um jardim chamado Éden, no qual Adão e Eva foram criados por Deus para dominar sobre tudo que existia lá, então foi lhes dado um mandamento de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ao desobedecerem foram expulsos e lhes sobrevieram todos os males.

Embora, os portões desse jardim estejam guardados por Querubins, o Criador do Universo, deixou a esperança de que não somente, duas pessoas poderiam desfrutar da Nova Jerusalém, a Cidade Santa, porém todos que desejassem morar lá. Serão recompensados com o direito de comer do fruto e beber da água que produzem vida eterna, segundo as suas obras.

Quero estar nesse paraíso, não no tropical da novela da Globo, que apresenta um paraíso cheio de ganância, vícios, prostituição, destruição da instituição familiar e incentivam cometer os sete pecados como bons para se praticar. Também não quero acreditar nele de maneira extremista, como os fundamentalistas islâmicos.

Dizem que há uma forma de saber se o paraíso está próximo, sendo possível através dos sinais que estão latentes em nossos dias: o atentado de 11 de Setembro, a invasão no Iraque, o Tsunami, a queda do avião 3054, a miséria na África, doenças globalizadas, a quebra da ponte do Rio Mississipi. Enfim, se ele está próximo, quero ser digna de habitá-lo, se para isso preciso praticar boas obras, é o que tenho feito com esperança de que muitos também as realizem, a fim de que habitemos neste lugar inimaginável, onde nem olhos viram, nem ouvidos, ouviram o que está preparado para nós.