"espartacus"

"Liberdade,Iguadade e Fraternidade".Convenções que ressoaram apenas pelos ares franceses.Realismo parnasiano ou projeções de Chatterton?O processo de reforma agrária no Brasil,tornou-se enfadonho e prolixo,o visionarismo irreal do Governo,cede lugar ao ar blasé dos românticos.Distribuir,assentar,não basta,a meta deve prender-se a possibilitar a auto-suficiência de cada colono,promover a progressiva e fertilizante condição material de exitência.As vertentes das soluções estruturais são múltiplas,as faces dos incentivos também,por que não diversificar,dentro mesmo dos assentamentos,a manutenção dos projetos que possibilitem a formação de verdadeiros cidadãos?Não aqueles que se refletem em constituições armadoras de noctâmbulos,diante à verdade.

"Ordem gera progresso".Onde está o positivismo lógico de Comte,tanto utilizado pelo Estado brasileiro?Certamente respirando os ventos 'bandeirantes',entre azuis e amarelos.É preciso planejar para coordenar de forma linear o desenvolvimento e a consubstanciação desse processo agrário.

A situação real,hoje,circunda-se em expurgos e sonhos,de famílias cedem suas terras,forçadamente,a grileiros e latifundiários,transplantando suas 'posibilidades' à verdadeiras falácias parlamentares.Não adianta reter aos Governos atuais a culpa,pois esse 'fenômeno' retoma o processo histórico de formação territorial do Brasil,ligada às capitanias,às sesmarias,que incidiram paulatinamente em concentrações fundiárias esustentações de uma elite secular.

Se medidas não forem configuradas,essa degradante e ilusória reforma agrária,ventilará prospensões explosivas de novas "jacqueries".

chatterton
Enviado por chatterton em 06/09/2007
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