“DIGA-ME O QUE COMPRAS E TE DIREI QUEM ÉS!”
O consumismo é um dos grandes problemas do mundo atual - capitalista -, com a rápida interação entre as cidades, estados, países e continentes, tudo fica muito fácil e de livre acesso...
É muito comum chegar no Nordeste brasileiro e "dar de cara" com uma loja "Dior", ver as pessoas da região usando óculos "Armani", tênis da "nike" e bolsas "Chanel"... Um aglomerado de clientes em frente à uma operadora de celular, apreciando o novo celular "Prada" que foi lançado!
Mas que liquidação! Venda sua dignidade para entrar no clube da sociedade... Calça jeans por R$ 1.000,00? Mas que promoção! Compre vinte delas!
Se essas coisa são bonitas? Sim, elas realmente são! Porém grande parte da sociedade se tornou fútil, descartável; perdeu a razão sobre as coisas.
Assim, as pessoas entram numa busca desenfreada por coisas novas, bonitas e "de marca", para tentarem esconder o quão feias elas se tornaram por dentro, e o que fizeram para comprar seu objeto de desejo - que nem sempre é proveniente de um dinheiro "limpo".
A elite, por estar tão preocupada com seu próprio umbigo, esquece que a maioria da população passa fome, frio, é desempregada e não tem casa própria. E simplesmente adquire um par de brincos que custam R$10.000,00, numa "promoção" da “Vivara”, é claro! Não levam em conta que um trabalhador da Zona da Mata não paga um par de brincos desse "calibre", nem com um ano de trabalho - bem pesado, diga-se de passagem.
Por que a sociedade não é consumista das boas ações? Da amizade? Ou da fraternidade? Ao invés de comprar 30 pares de sapatos, doar os seus para uma criança que sente frio; ao invés de jantar em um restaurante francês, na noite de Natal, faça um banquete e convide as crianças do orfanato mais próximo...
O que o mundo precisa, definitivamente é de consumismo de compaixão!