Por que (in)felizmente a “inteligência artificial” vai entrar no mercado de dublagem.
Inteligência Artificial é o nome dado à simulação do pensamento de uma pessoa por uma máquina. Isso possibilita computadores de realizarem dezenas de tarefas de forma rápida, objetiva e barata. Uma dessas áreas é a dublagem.
Em primeira análise, Dublagem Viva é o movimento recente dos dubladores brasileiros a pedir por uma regulamentação das inteligências artificiais. Segundo o portal R7, os profissionais da dublagem não pedem o fim do uso dessa ferramenta, mas uma ação governamental que equilibre a balança. Apesar das IAs ainda não estarem tão boas quanto o trabalho feito por seres humanos, logo elas vão superá-los.
Em segunda análise, um dos principais motivos do domínio dos mecanismos inteligentes nas regionalizações dos filmes e “games” é mercadológica. Com o aperfeiçoamento dessas ferramentas, duas das consequências imediatas é o barateamento e a diminuição de tempo. Tanto empresas grandes quanto pequenas não precisariam mais pagar para um estúdio convencional, pois, com um “clique” no computador, o desenho animado em inglês passaria para o português — ou qualquer língua que desejassem.
Por tudo isso, governos devem agilizar-se não para proibir o avanço da tecnologia, mas na melhoria da educação, a requalificar os profissionais atingidos. Legisladores também devem auxiliar, propondo leis que disponibilizem compensações para quem teve sua voz ou imagem utilizadas — sem a devida autorização. Por fim, a própria sociedade deve mobilizar-se para entender e compreender que a inteligência artificial é apenas uma ferramenta e não a solução para todos os problemas.