Um pouco de um todo

A TV como as manchetes dos jornais estão sempre a nos mostrar quadros tristes da pobreza e miséria na Somália e Etiópia. Imagens degradantes de uma população carente, desnutrida, principalmente criança na fronteira da morte.

Penso então nos bilhões de dólares que os Estados Unidos enviam para o Iraque com a finalidade de exterminar a sua população, como também intencionalmente reduzir o número dos cidadãos americanos, ou quem sabe, o experimento científico, (Vietnã) - de suas armas, que só o tempo poderá assegurar a veracidade de tais fatos.

Não se precisa ir tão longe! Existem bolsões de pobreza em nossa Nação, do qual o homem come o pão que o diabo amassou, - como há nações que exploram as mais frágeis, homens que exploram o próximo.

A causa principal deste transtorno é a má distribuição de renda, uns ganhando muito, outros não. A maioria dos aposentados recebe um salário mínimo, alguns privilegiados das estatais vivem no paraíso, enquanto a maioria padece no inferno.

O quadro social é o nosso maior problema, não deixando de acentuar a violência, e a desordem mental de todos os lados.

A sociedade civil está mais atuante com entidades privadas, as Ongs, dotando a política brasileira de um conteúdo mais vibrante. Mas como estas entidades não governamentais movimentem quase 5% do PIB brasileiro e empregue mais de três milhões de pessoas necessita-se de um controle da própria sociedade como também do legislativo. É importante salientar que elas aí estão ocupando espaços que o governo por incapacidade não soube administrar.

A emancipação da classe menos favorecida, principalmente a que reside no interior é algo um tanto preocupante. Antigamente eram os grandes fazendeiros que a dominava, hoje, transferindo sua moradia para as grandes capitais – está à mercê dos bancos mediante ao cartão de crédito.

Esta classe consegue sistematicamente fazer valer os seus interesses somente na hora das eleições, granjeando dos candidatos migalhas para compra de cimentos, telhas, ou qualquer material semelhante.

Eis uma das respostas para este quadro vergonhoso de nosso sistema jurídico.

O país vai se modernizando de forma parcial sempre desequilibrado, e muito aquém das necessidades das pessoas! Novos problemas vão se acumulando aos antigos não resolvidos; meninos de rua, violência no campo, migração, educação, analfabetismo, distribuição da terra, e milhões de -, etc.

O clientelismo não está entregue somente a classe dos desinformados.

Existem diferentes tipos de votos, como o voto ideológico, o voto pessoal ou o voto circunstancial (Grandi, 1992, p.29).

“Dentro deste raciocínio, somente uma pequena parcela do eleitorado seguiria convicções políticas na escolha do candidato”.

Outros grupos de eleitores dariam apoio aos candidatos que possuem sua confiança pessoal. “Principalmente em eleições locais”.

O terceiro grupo é indeciso e volátil, estaria disposto a decidir seu voto espontaneamente. Preferem que lhes sejam apresentados pela Mídia.

O tempo passa rápido! Os partidos que exercem influência administrativa, já estão arquitetando suas estratégicas para as próximas eleições. .

A política me foi apresentada como uma ciência complicada e confusa.

Hoje a vejo como prenuncia de enriquecimento inescrupuloso que não dá mais para acompanhar a velocidade das fórmulas ilícitas que os representantes do povo, a nossa voz, – trama em conjunto para roubar do cidadão.

Marília
Enviado por Marília em 22/03/2008
Reeditado em 16/03/2015
Código do texto: T912562
Classificação de conteúdo: seguro