VEIO NO VENTO...

Era um bilhete tão só

Um bilhetinho ao vento

Dizia “És minha amada”

“Não sais do meu pensamento”

Era um bilhete vadio

De saudade, rabiscado

Trazia o pranto doído

De alguém apaixonado

Ah, quisera fossem pra mim

Estas letrinhas molhadas

Em busca do amor perdido

Ao vento, sendo levadas...

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Era pra ti, minha fada.

O vento foi mensageiro,

de ti não consegui nada,

minha flor do limoeiro.

Molhado por meu chorar,

meu recadinho sincero

e aqui estou a esperar

por ti que eu tanto quero.

Receba, é para ti,

o apelo de sentimento,

mudemos nosso porvir

"Não sais do meu pensamento"

(Hull de La Fuente)

(Lindíssima conclusão, Hull! Assim a história ficou melhor. Grata pelo carinho!)