Solitária

Desejos insanos que me faz voar sem ter asas

Correr sem saber para onde ir

Sensibilidade além do natural

Na procura do encontro com o eu interior

Solitária sem sentir solidão

Olhar adiante de caminhos indefinidos

Vida Solitária em meio à multidão

Tento me esconder, permaneço e adormeço

Profano ser de mim que prefere sofrer a realidade

Do que viver em uma sociedade de ilusão

Onde o verniz social transforma pessoas

Em almas vazias de uma forma magistral

Prefiro viver na minha insensatez

Sem ilusão movida à paixão

Do que aprisionada a uma velha metamorfose

Enganar a se próprio virou um ato casual

A dor da solidão coroe o coração

Deixar transparecer nas entre linhas

O ser que enxerga com os olhos do coração

Se inspirar com emoção

Permitir chorar para amenizar

A dor que dilacera o coração.

Maria Mendes
Enviado por Maria Mendes em 08/10/2012
Reeditado em 08/10/2012
Código do texto: T3922366
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