Na queda

Com a dor me constrinjo e não me espalho

Me divido entre humano e poeta

Sou aquilo que cai e se derrama

Sou aquiilo que cai e não se quebra

Sou o que se derrama e não se cala

Sou o que silencia e nada fala

Sou metade: Sou homem e sou poeta

Sou poeta e a queda não me abala

Tenho a alma pra sempre, sempre aberta

Eu sempre reconheço as minhas falhas

Atento sempre a andar em linha reta

Mas se erro e do mundo eu ganho a vaia

Me contento com o homem que me resta

A dor que me constringe não me espalha

Quando sinto que o mundo desaba

O socorro surge na hora certa

O poeta que faz em mim morada

Ergue mão, me levanta e me completa.

BetoAcioli

Bom dia, amigo(a)!! Convido-lhe a conhecer o blog "A Cara da Dor"....Esteja à vontade para comentar e/ou criticar e,se possível, "SEGUIR"...Seja muito bem vindo! Boa semana! Muita Luz! http://betoacioli.blogspot.com.br/ Abraço