Bares, botecos, Bodegas e botequins

 

Entre becos e vielas

Nos belos bares da vida

Bodegas e botequins

Petiscos e uma bebida

Conversas rolando soltas

E a loura desinibida

 

As mesas carregam histórias

De amores mal resolvidos

Os chifres que foram dados

E os cabras arrependidos

Tem bebum que é realista

Fora os bêbos iludidos

 

E quando a morena chega

Todos ficam em alvoroço

Os machos babando o ovo

Casadas roendo o osso

As coroas cochichando

De olho no belo moço

 

O garçom mau humorado

Perde pro garçom gentil

Você pede a saídera

E o cabra traz um barril

Tem garçom que é verdadeiro

Tem garçom que é mais sutil

 

Se tiver um futebol

A torcida invade o bar

E se for campeonato

Uns começam a se xingar

No final todos se abraçam

Até a cerveja acabar

 

São cenas cotidianas

Em versos vou lhe dizer

Que não tem nada melhor

Que sair para beber

Inda mais num botequinho

Isso é saber viver.

 

Ps: Não sei de quem é a arte. Vi a foto no Facebook, sem crédito, e ela me Inspirou a escrever a poesia. 

 

Ps: Essa poesia foi musicada pelo poeta Jorge Pregoeiro, e eu postei aqui no recanto na aba áudios. 

A cordelista
Enviado por A cordelista em 01/12/2022
Reeditado em 02/01/2023
Código do texto: T7662030
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