Frankenstein Jr. - O Gigante Mau que era gênio (Frankenstein Jr. in: The Gigantic Ghastly Genie) - desenho animado.
Jamais imaginou a senhora Shelley que seu filho mais querido, mais amado, mais admirado, mais popular, mais temido, o monstro, e não o doutor, um dia daria à luz um robô gigante. É claro que, e eu não precisaria dizer, que ao nascer, o rebento de Frankenstein, o monstro, e não o doutor, era uma criatura fofinha e rechonchuda, e graciosa, e rosada, e não um colosso robótico, maquinal, repleto de parafernálias saídas da cabeça inventiva do Professor Pardal. Mas pode um robô vir à luz minusculamente pequeno e crescer, e crescer, e crescer, e, encorpando-se ilimitadamente, vir a assumir as dimensões grandiosas de King Kong, outro monstro de todos amado e temido? Não. Não pode. Apenas uso de minha liberdade literária para, estendendo-me indefinidamente, nesta resenha escrever algo que, presumo, merece ser lido.
Basta de blablabla, e vamos ao que interessa: é o Frankenstein, o Júnior, um robô, e gigante, tu já sabes, leitor, pois tal está dito acima; ele atende, sem se fazer de rogado, indefectivelmente, ao chamado de Bob, um garoto corajoso e denodado, valente, com quem vive aventuras heróicas, emocionantes, nos quatro quadrantes do universo; neste episódio, eles vão ter às arábias, terras adustas, onde enfrentam um gênio da lâmpada, que atende aos três desejos de um tal de Zorba, homem crudelíssimo, iníquo; e é o embate feroz, sanguinolento, e mágico, afinal é da terra das mil e uma noites, usando o gênio de seus poderes mágicos e o robô gigante, que, não sendo o Robô Gigante, é gigante, de seus poderes, que, não sendo mágico, parecem saído da cartola, e desenrolando-se, a luta, enfim, encontra um fim; e estão no seu fim, como não poderia deixar de ser, a vitória do herói e a derrota do vilão. E cabe perguntar: Que fim levou o gênio?