A Roupa Nova do Rei

Analise Crítica do Texto “A Roupa nova do Rei”

O texto proposto pela professora Márcia Bastos, traz uma idéia legal de como as pessoas se preocupam com a aparência, a ponto de ser “presa fácil” para os espertalhões de plantão. O tal rei citado no texto só estava preocupado com as suas roupas novas, e quando os falsos tecelões aparecem, ele não pensa duas vezes em aceitar a proposta de coser roupas para todos seus ministros no intuito de saber se eles estavam em condições de exercer as funções que lhe cabiam.

No dia esses falsos tecelões aparecem de todos os lados e estão prontos para vender os mais diferentes tipos de tecidos, cabes aos “reis” do dia de hoje ficar atentos a essas propostas. Não precisam ir muito longe para encontrar tecelões, no mundo globalizado esses tecelões aparecem de todas as formas, seja nos anúncios de compra fácil, seja nas vendas compras com prazos a sumir de vistas. A sociedade esta cada vez mais vulnerável, a esse tipo de “falcatrua”, devido à “falta de tempo” as pessoas não se atenta para a realidade do dia-a-dia no comércio dos espertalhões e acabam com o rei citado no texto proposto. E o que é mais interessante, as pessoa que estão à sua volta não consegue alertar para o perigo que o cerca, com na fábula do rei, os ministros com medo de perder o emprego deixam se enganar, para não “contrariar” o rei. No dia-a-dia não é diferente, lógico que a ingenuidade das pessoas não está à mercê da ingenuidade do rei, o que acontece é que a proposta de compra fácil deixa as pessoas com transtorno compulsivo de comprar, cegas por produtos que às vezes não vão nem usar ou usam uma ou duas vezes e deixam jogados por lugares, só vai entupir cantos e servir de “apartamentos de baratas”.

Outra situação que pode ser refletida a partir do texto e a real situação polico-brasileira que estamos vivendo, os nossos políticos – quando digo políticos, são aqueles que trabalham no coletivo e não os “ancoras” da política nacional – os nossos deputados, senadores e vereadores nós envergonha com os novos tecidos que ao ver deles são de boas qualidades. Enquanto isso nós estamos fazendo papel de idiotas, aclamando os políticos e suas “fazendas” de tecidos, e para não parecer que somos tolos acreditamos que o “tecido” é realmente lindo. E o que é pior não tem nenhuma criança na rua pra dizer que o “rei” está nu.

Será possível um rei ser tão ingênuo ao ponto de não perceber que está sendo enganado? Os ministros não disseram nada por medo de perder o emprego? Ou será que eles também são ingênuos como o rei? Pensando assim fica fácil responder a essas perguntas, a ingenuidade do rei é a mesma que temos ao fazer parte do processo político do nosso país, ao escolher políticos que estão preocupados com o seu próprio umbigo e não tem a mínima preocupação de atender os anseios da população. Outro fator que faz nós acreditarmos que o rei não está nu é a idéia de que tudo está correndo em ordem com o nosso reduto político – município – quando os nossos governantes inauguram obras sem que elas existam como é o caso da sede unidade universitária em Goiás no município de Itumbiara, uma vês que a pedra fundamental já fui inaugurada varias vezes. Isso é o cumulo do absurdo, e mais tem gente que acredita que o nosso rei é bom.

Portanto devemos prestar atenção na escolha de nossos representantes, para não sermos enganados ou fingir que acreditamos nos seus belos discursos, quando na verdade sabemos o que realmente interessa a eles não são os problemas sociais e sim seu bem estar.

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