As Reações Operárias e a Formação das Trades Unions

Quando nos voltamos à antropologia e a história, percebemos a movimentação em torno do homem e seus fatos, arriscando-me a vê-las como prima-irmã em uma relação conflituosa tal qual a vida por vezes. Fica evidente este pensamento quando proprietários de terra decidem diminuir seus custos substituindo a agricultura pela criação de ovelhas. Demissões levaram milhares de famílias para as cidades em busca de trabalho nas fabricas com a revolução industrial inglesa. Não fosse o primeiro ato de covardia, a burguesia continuaria sua ‘empreitada’ quando abre concorrência utilizando a mulher e a criança (em detrimento da vida familiar) como mão de obra barata conduzindo o homem a um papel coadjuvante na vida social. Ação esta que valoriza o aumento dos lucros em nome da revolução industrial e dos grandes inventos do período. Esta relação conflituosa entre as ciências a qual analisamos parece-me um dejávú ao presente com a mudança do ‘uniforme’. As empresas de forma geral continuam pagando menos as mulheres em nome da licença maternidade como justificativa (claro que de forma oculta), as crianças de hoje são realmente crianças (ou foram conforme a compreensão – o que seria também um retrocesso) com seus direitos constituídos, mas não garantidos pelo Estado-Burguês, representado por ironia do destino por uma mulher que assumiu depois de um operário.

Para o ser humano o que resta é tentar viver sem correr o risco de ter uma dupla função e desta vez não estou falando de jornada de trabalho, mas das relações humanas e suas nuances, onde á possibilidade de prima-irmã pode existir, o que seria investigado, interpretado e sem julgas de acordo com a antropologia e a história.