INSÓLITO EM PENSAMENTOS

PROFECIAS SOBRE A IMINÊNCIA DO APOCALIPSE VOLTAM A MEXER E A INTRIGAR "CONSCIÊNCIAS" DE MUITA GENTE.

PORÉM, EM VÃO, MUITOS E MUITAS SE PROCURAM E, AO MESMO TEMPO, PROCURAM SE INSERIREM EM LUGARES CONFORTANTES. CONSCIÊNCIA NÃO SE, VENDE NÃO SE COMPRA E NEM SE EMPRESTA. CONSCIÊNCIA SE TEM!

Nesses tempos difíceis, onde quase todos são obrigados a escutar profecias apocalípticas, porém, com certa dose de razão, devido a todos os tipos de desgraças que nos chega diariamente pelas mídias e redes sociais (como que se nunca houvesse existido desgraças iguais, ou maiores) os temores voltam a solapar as esperanças de muitos. São crimes ambientais, massacres humanos, aparecimento de doenças, humilhação aos “inferiores”. Pelo menos a esse último existe o conforto de que “os humilhados serão exaltados”.

Pessoas que tradicionalmente são más, ruins, perseguidoras, maquiavélicas e hipócritas, nesses momentos (podem observar) fingem uma bondade que nunca tiveram. Quando dizem por aí: “O mundo vai acabar”, “o fim está próximo”; mudam de fisionomia rapidamente e querem passar de lobo (a) carniceiro (a) à dóceis cordeiros (as). Passando sem nada acontecer do que aconteceria prevendo aos anunciados anteriores e que aconteceram ao invés de catástrofes, “brancas nuvens”, retornam a habitual fisionomia carniceira dos temíveis lobos selvagens.

A HUMILDADE SEMPRE FOI E SERÁ A MAIOR DAS VIRTUDES. INDEPENDENTE DE TERES DINHEIRO, OU NÃO, ESSE É O VERDADEIRO CAMINHO. E NESSE CAMINHO ESTREITO NÃO TEM LUGAR PARA A HIPOCRISIA. PROCURES FAZER, OU PELO MENOS IMITAR, O QUE TU PREGAS POR AÍ NOS MEIOS.

SERÁ CHEGADA A HORA DE A RACIONALIDADE SER SUCUMBIDA PELAS PROFECIAS?

O fato é que, não sabendo de onde vem e nem para onde vai, o ser humano por natureza tem medo do futuro desconhecido e se torna presa fácil para os aproveitadores “labiantes” que, assim, suga até a última gota de suas forças tão essencial a uma vida bem vivida. Porém nesses entremeios das tempestades ainda existem pessoas verdadeiras, honestas e humildes que não se preocupam com as vaidades que o dinheiro proporciona, e passam mensagens religiosas (ou não) que nos ajudam nessa nossa jornada pela vida. Afinal, as religiões servem para o conforto humano a fim de suportar as dores do incompreensível; a morte de uma viagem, sozinho, ao desconhecido.

(Claudianor D. Bento)