BASTARDOS INGLÒRIOS(Inglourious Basterds)
Cansados das atrocidades nazistas,um grupo de soldados voluntários se juntam sob o comando do tenente Aldo” Apache “Raine(papel do ator Brad Pitt),um matuto do Tenessee com um horrível sotaque caipira e com o nada saudável costume de escalpelar vítimas.O nada seleto grupo sai pela Europa em guerra com o propósito de causar o terror ao exército alemão.
Esses bastardos são uma criação típica de Tarantino,com nada sutis toques pessoais-um grupo de homens que se comunicam por meio de boas frases de efeito e se dedicam à mais extrema violência,sem remorsos ou dramas de consciência.
Cada ato do filme agrupa personagens num cenário limitado:tavernas,restaurantes,teatro.
As situações criadas são fantásticas,inusitadas,bem no estilo Tarantino.
Não é a toa que a platéia aplaudiu no final como se estivesse no teatro.O  filme não tem nenhum compromisso com a realidade,por isso não pode ser classificado como um filme de guerra,embora a guerra seja o seu pano de fundo.
As cenas levam a platéia ao delírio; há muito que não vejo no cinema cenas tão inteligentes ,dissonantes e inquietantes  como a música de Mahler.
Alás,a música é outro ponto forte do filme;vai da melodia dos westerns-spaghetti do Ennio Morricone capaz de insinuar a solidão e o perigo até  os   toques profundos  melodia dos filmes de terror.
O elenco é fantástico:além do já citado Brad Pitt temos  Eli Roth,como o temido “Urso Judeu”,Denis Menochet, como o fazendeiro que aparece no início do filme numa cena magistral com o ator Christoph Waltz,que faz o nazista Landa e quase que rouba o filme com sua performance monumental.
No lado feminino temos Diane Kruger e Mèlanie Laurent,no papel da judia Shoshanna,que escapou da morte,mas,é prisioneira do ódio contra os alemães.
O filme é imperdível para os amantes do bom cinema, mesmo aqueles de estômago delicado.
Não consegui que ninguém me explicasse porque os bastards do filme são escritos como basterds com- e-talvez tenha que perguntar ao próprio Quentin Tarantino,o cara que salvou o cinema americano da mediocridade atual.
 
 



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Miriam de Sales Oliveira
Enviado por Miriam de Sales Oliveira em 19/10/2009
Código do texto: T1875227
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