RESENHA CRÍTICA DO FILME MORTE AO REI

Nota-se através desta projeção cinematográfica em modelo de aula que a monarquia absolutista – regime pelo qual o Rei detém o Poder absoluto sobre seus súditos - era um modelo opressor, baseado em conceitos mitológicos (pois o título de um monarca seria legitimado por Deus) que, por conseguinte, explorava os indivíduos com a cobrança de altíssimos impostos e, ainda, era detentora de toda propriedade existente em seu reinado.

Alguns radicais, contudo, indo de encontro ao regime, organizam uma revolução, cujo tema principal era o fim do absolutismo e a institucionalização de um parlamento, que a partir de então, descentralizaria o Poder do Rei.

Sentindo-se ameaçado, o Rei busca alianças, oferecendo vantagens a um dos líderes deste parlamento. Combinação bem sucedida, se não fosse por Oliver Cromwel que, através de um discurso inflamado não abriu mão de seu propósito, o qual resultou na queda da monarquia, com a decapitação do Rei.

Cromwel não se dá por satisfeito e, com o fim do sistema monárquico, intitula-se como o novo “Chefe de Estado”.

Portanto, pode-se visualizar, através desta obra, características ainda muito presentes na atualidade, tais como: os acordos informais (diga-se de passagem, muito comuns entre nossos políticos) – que se abstraem dos interesses da coletividade em benefício de uma minoria; à exploração aos menos favorecidos, os quais devido à fragilidade econômica, submetem-se ao abuso e à opressão e, finalmente, a ganância pelo poder, na qual valores éticos e morais ficam sempre para segundo plano.