LUA NOVA

Como eu não tinha percebido isso antes? A saga Crepúsculo é a coisa mais genial surgida no cinema em 100 anos. Trata-se de algo inovador, muito à frente de nosso tempo, de nossa compreensão. Criticar Crepúsculo, Lua Nova ou Eclipse, que estreia em breve, é coisa para quem não entende a saga criada pela escritora Stephenie Meyer. Eu peço perdão por ter escrito que Crepúsculo era pior que sopa de alho. (Alguns quase cravaram uma estaca no meu coração por causa disso...)

Somente no último final de semana assisti ao filme (estava há um ano criando coragem) e pude comprovar que Lua Nova é tudo de boooom. Na verdade, eu gostaria era de ter minha cabeça arrancada pelos Volturi, tal qual o Edward Cullen decide fazer em determinado momento de Lua Nova.

Até imagino que se fosse assistir esse filme no cinema, as fãs diriam que tudo é incríveeeeeeel. Maravilhoooooooso. O Robert Pattinson é lindooooo. O Taylor Lautner tambéééééééem. A Kristin Stewart é lindaaaaaaaa. E cada vez que ela beija qualquer um dos dois é lindooooooo.

Aliás, a Bella (Kristin) está dividida entre o amor do vampiro Edward (Pattinson) e do lobisominho Jacob (Lautner). E, como todo homem no fundo é mesmo um monstro, ela não sabe qual dos dois é amor de sua vida. Ora corre atrás de um, ora corre atrás de outro. E, tão confusa, a pobrezinha chega a dizer na frente de Edward, que ama Jacob, e fica com o vampiro. Mas é assim mesmo a adolescência, uma fase de muitos conflitos. É como quando a gente não sabe se vai sair de casa usando a calça jeans ou a de moleton ou aquele tênis All Star vermelho ou o preto. Aieee, é difícil escolher...

Ainda bem que não tem outros monstros na história, como uma mula-sem-cabeça, um fantasma ou saci pererê. Se tivesse, era bem capaz de Bella se apaixonar por eles também (ela tem uma queda por esses tipos esquisitos, bad boys). Dito isso, é preciso observar que Bella é a múmia da história. É por isso que Lua Nova é algo realmente... realmente... realmente... não tenho palavras.

Aliás, Kristin Stewart interpreta de uma forma que nem Angelina Jolie ou Meryl Streep conseguiriam fazer mesmo que se esforçassem ao máximo. E quando o personagem de Robert Pattinson recita Shakespeare, então, dá vontade de chorar!!! Nunca vi tamanha interpretação num ator. Que coisa mais.... mais... mais... fico até sem palavras para definir.

Os efeitos especiais, que tal?? Nunca vi nada igual, parecia... parecia... parecia... não dá para comparar com qualquer outra coisa que eu tenha visto, simplesmente não consigo. E os diálogos do filme, então??? Não posso nem imaginar como tenham sido concebidos verdadeiras pérolas como:

- Por que Jacob Black pode te dar presentes e eu não?

- Porque não tenho nada para te dar em troca.

- Bella, você me dá tudo só pelo fato de respirar.

(ai, ai- suspiros-)

- Não consigo nem pensar na ideia de te machucarem.

- Bella, a única coisa que pode me machucar é você.

(ai, ainnnnnn...)

- Você não pertence ao meu mundo, Bella.

- Eu pertenço a você.

- Não, não pertence.

- Eu vou com você.

- Eu não quero que você venha.

- Não me quer?

- Isso muda tudo.

- Esta é a última vez que vai me ver.

- Se é pela minha alma, leve-a. Não a quero sem você.

- Não é pela sua alma. Apenas não serve para mim.

- Por favor, Edward...

(Sniff...) Chega. Se eu for postar todas as falas antológicas, vou acabar postando o filme inteiro.

Lua Nova é mesmo insuperável. Ou, pelo menos, superou Crepúsculo em todos os sentidos, multiplicados por nove. Não tem como definir, não tem, não tem. É algo que transcende as palavras. Como na música de Roberto Carlos, "são tantas emoções." Acho que tudo o que eu pudesse falar sobre esse filme, ainda seria pouco perto do que ele é e representa, pois o resultado da obra fala por si. Foi um dos melhores filmes RUINS que já vi.

Márcio Brasil
Enviado por Márcio Brasil em 15/06/2010
Reeditado em 02/07/2010
Código do texto: T2321029
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