A Estranha Perfeita
 
 
O filme é de 2007 – Perfect Stranger – A Estranha Perfeita no Brasil ou Um Estranho Perfeito em Portugal. Já começando com essa dúvida, afinal quem é perfeitamente estranho, ele ou ela? O diretor, James Foley. Suspense. Halle Berry e Bruce Willis formam a dupla de protagonistas. O filme prometia, mas ficou na promessa. Em determinado momento o que ia bem, desandou.  Como uma receita de bolo no qual esqueceram de colocar fermento.

Segredos rondam as vidas das pessoas, cada um com o seu. Um final surpreendente não redime a direção – nenhuma pista do verdadeiro assassino, o espectador é levado a acreditar que o mistério se esconde onde na verdade não há mistério.

Halle Berry, bonita e talentosa, é uma repórter investigativa que se esconde atrás de um pseudônimo masculino e se sente bastante frustrada quando vê sua reportagem sobre os escândalos da vida de um político em ascensão ser boicotada porque a fonte se vendeu. Aliás, a personagem de Halle se esconde atrás de vários nomes, já que como jornalista usa um pseudônimo masculino, se apresenta com outro quando busca um emprego na Empresa de Bruce Willis e um terceiro nome para freqüentar um site de relacionamento na Net.

Bruce Willis é um publicitário famoso, casado com mulher rica, muito rica. Mulherengo sempre teve muitos casos extraconjugais. Um deles foi com uma amiga de infância de Halle Berry, que apareceu morta, assassinada. A busca do assassino é o que movimenta o filme.

A História vai  até certo ponto – quando as coisas parecem ser o que não são. De repente todo o mistério se resolve, como em um passe de mágica e o filme parece que acabou. Mas não. Há uma reviravolta. E a reviravolta não convence. 
 

Não posso comparar os filmes desse diretor, um com o outro. Não me lembro de ter visto nenhum. Mas acho que ele desperdiçou uma boa história. E o trabalho fantástico de uma grande atriz.