A Vila

A VILA

FILME DO DIRETOR M. NIGHT SHYAMALAN

Filme passado na Pensilvânia, ambientado no final do século XIX, conta a história de uma pequena Vila incrustada no meio de uma floresta vigiada constantemente por supostas criaturas que não permitem que os habitantes transgridam seus limites.

Até que o jovem Lucius põe-se a questionar os preceitos impostos por tais criaturas devido a um acordo firmado com os líderes da Vila, que consistia em dizer que em hipótese alguma um transgrediria o ambiente do outro.

Mas Lucius que ouvia constantemente os conselhos da comunidade e da sua mãe para esquecer a ideia de ir à cidade , não sossegava.

Lucius e Yve estão apaixonados , porém estão constantemente sendo observados por Noah que também a ama. Este jovem tem problemas mentais. Assim vai se passando a história.

Tais criaturas são apresentadas às crianças como “verdades históricas por meio dos livros”, criando um laço de medo e horror entre as crianças, perpetuando-se, assim,o mito.

Esses seres eram denominados de “Aqueles que não mencionamos”.

Com o jovem Lucius havia uma vontade íntima de ultrapassar os limites da floresta para conhecer novos lugares e pessoas diferentes. Porém foi interrompido por Noah que o feriu com vários golpes de faca.

Deste modo a jovem Yve aconselhou-se com seu pai para que pudesse ir à cidade para trazer remédios para Lucius. Recebeu conselhos do pai e partiu à cidade. Subitamente a criatura surge em seu caminho, no entanto ela o vence e chega à cidade e consegue a ajuda de um patrulheiro para conseguir os medicamentos apropriados e o leva para Lucius.

O filme passa a mensagem de pessoas que tiveram grandes perdas em suas famílias e abandonaram a cidade para viverem isoladas em um lugar ermo longe de tudo e de todos.

Mas para isso teriam que criar algo para que seus habitantes não retornassem à cidade.O desejo intrínseco de resguardar sua comunidade fez com que os anciões criassem um monstro. Denominado “Aqueles que não mencionamos”.

O filme acaba por subtender que não pode-se submeter as pessoas a relegarem o convívio social por motivo da violência e sim tentar mudar a realidade de forma envolvente com a própria comunidade.

Ilton J S
Enviado por Ilton J S em 10/05/2011
Reeditado em 20/05/2011
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