SEXO SEM COMPROMISSO

Para fechar o mês de agosto nada melhor que chuva e muito frio. Esta é a cara de Sampa. Mas meu dia terminou do jeito que gosto: com um gostoso filme de comédia romântica.

Ultimamente temos alugado filmes via internet o que me tira o prazer de manusear e admirar as capas dos DVD. Só vejo a foto na tela do PC. Quando o envelope chega em casa a expectativa é enorme para descobrir qual dos filmes selecionados estava disponível para entrega. Ontem o que chegou foi “Sexo sem Compromisso”, de Ivan Reitman.

Logo pensei: Este título me lembra o personagem André da novela das 9h da Rede Globo. Mas como todo filme me diverte, “borá lá” assistir, como diria um velho amigo baiano. Depois de algumas cenas comecei a achar que seria uma releitura de dois filmes que adorei: “500 Dias com Ela” e “O Amor e Outras Drogas”. Menos mal. Me acomodei melhor no sofá e para minha surpresa fui me encantando (como sempre) pelo roteiro que, diga-se de passagem, só podia ter uma mulher no meio: Elizabeth Meriwether. No fundo, acho que muitas mulheres sentem o desejo desta inversão de papéis entre o namorador e a garota sensível. Epa, lembrei do André e da Leila da novela. Acho que estou com a síndrome da paixonite desenfreada por cinema e TV. Se for, espero que não tenha cura.

Mas, voltando ao filme, claro que eles se conhecem na adolescência, se reencontram 10 anos depois, e quatro após e de novo um ano mais tarde. Ufa. Ela se tornou uma linda médica e ele um produtor de TV. Não sei ao quê se deve o trauma de Emma (Natalie Portman), em não querer gostar nem assumir compromisso com ninguém, já que é o pai de Adam (Ashton Kutcher) que sempre fica com as “ex” do filho.

Aliás, Alvin (Kevin Kline), no personagem do pai, incorpora o típico americano que sobrevive eternamente da renda de um único sucesso. Quem dera aqui no Brasil os direitos autorais rendessem tanto assim. Cabe a ele, também, a cena de praxe de consumo de droga.

Mas anime-se! Tem cenas engraçadas como a do grupo de médicos em plena crise de TPM (aposto que isto é coisa do outro roteirista, Michal Samonek), a tradicional cena do galã sem calças (por sinal, acho que os atores americanos não usam cuecas) e outra que adorei: quando a chefe do Adam exibe um lindo sutiã de renda azul. Queria tanto descobrir qual a marca daquele.

O legal é que de sexo (tipo ficar vermelha de assistir na sala junto com as crianças) não tem nada. Enfim, um filme leve, gostoso e divertido.

Vale a pena assistir.

Bom filme!

Etelvina de Oliveira
Enviado por Etelvina de Oliveira em 01/09/2011
Reeditado em 02/09/2011
Código do texto: T3195374
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