O último dançarino de Mao
Kunzun, menino chinês, é escolhido no início dos anos 70, quando o ex-estadista Mao Tsé Tung ainda vivia, juntamente com dezenas de outros estudantes, a dançar balé, por intermédio de um professor de nome Chan. Então, muda de seu vilarejo na zona rural para uma maior, e depois para Pequim. Isso tudo, sob autorização de seus pais.
Por meio de um intercâmbio cultural, é requisitado para aperfeiçoar-se na dança em Houston, no Texas, EUA. Lá, se destaca e sempre é assessorado por um responsável. Acaba ficando por lá, e seu grupo artístico se apresenta em vários lugares do mundo. Com isso, o tempo passa e Kunzun chega à idade adulta.
Aproxima-se de uma jovem colega dançarina, loira e bonita, de nome Liz. Mas o que parecia correr tudo em paz, transforma-se em tensão entre China e Estados Unidos, pois os chineses querem seu conterrâneo de volta, e depois de muita luta diplomática, Kunzun volta para a China. Mas antes disso, se apresenta em Washington sob grandes aplausos, e o momento da subida de seus pais no palco para abraçá-lo é emocionante.
Outro momento legal no filme é a conversa ingênua e hilariante entre Kunzun e Liz, em que a moça pergunta a ele sobre o que é sexo, e ele responde perguntando se é um número: one, two, three, four, five, six... Depois a conversa gira em torno de como se fazem bebês, e ele prontamente pergunta se ela quer que ele faça um bebê, e ela cai na risada, e respondendo que não.
No final da história, Kunzun volta à sua terra natal, na China, reencontra seus irmãos e patrícios, em clima de festa, e a última cena do filme, mostra o jovem suspendendo uma dançarina em uma apresentação pública.
Baseado em história real.
Pedro Emanuel Lucio
Tela exibida em 29.01.2012