Madagascar 3: os procurados

Este filme, de direção de Eric Darnell e Tom McGrath, distribuído pela DreamWoks teve sua estréia em 7 de junho de 2012. É o terceiro episódia da franquia "Madagascar". Os persongens, que são animais personificados, fazem sucesso desde o primeiro episódio. Alex, o leão, é bastante carismático e têm, no grupo, o papel de liderança. Marty, uma zebra, é o melhor amigo de Alex e, mesmo ás vezes não querendo reconhecer as decisões de Alex pelo grupo, acaba sempre apoiando o amigo.Gloria, uma hipopótama, é o equilíbrio feminino neste grupo que se finaliza com a presença de Melmam, a girafa macho apaixonado por Gloria.

Claro que têm os coadjuvantes desta história que, na minha modesta opinião, acabaram roubando o papel principal em algumas cenas da trama, que são os pinguins e o famoso rei Julien, que fazem um sucesso à parte.

Mas, o que eu queria levantar em uma reflexão, é o argumento que foi utilizado para a criação da trama neste terceiro episódio. Os animais querem voltar para casa, ( o zoológico de Nova Iorque - EUA) e para isso, vivem uma aventura em meio à perseguições de humanos, além da distância que os separa de seu objetivo. No caminho, acabam encontrando outros bichos que fazem parte de um circo. Compram o circo dos humanos e agora, o circo passa a ser gerido pelos animais.Até aí, tudo bem, porém, em dado desenrolar da história, é colocado que o circo é feito de animais, que os animais são essenciais para que o espetáculo aconteça e que eles não precisam dos humanos.

Neste momento, surgiu-me uma dúvida: será que o roteiro estava defendendo o retorno dos animais aos circos tradicionais? Que toda a onda de circo moderno, como o Cirque du Soleil, que investe prioritamente em apresentações artíticas humanas, estaria descaracterizando o circo?

Não sou a favor de animais para fins artísticos. Acho uma exploração dos bichinhos, serem expostos e obrigados à fazer números. Então, não achei muito agradável esta percepção que tive do filme.