Filme "A Onda" e os grupos diversos

O filme “A Onda” mostra de forma clara como um grupo pode se formar com sucesso fazendo com que haja uma fortificação do todo a partir das partes, assim como o comportamento homogêneo de um grupo.

O filme é baseado em fatos reais e que dá uma credibilidade ainda maior para o que foi exposto no decorrer do longa. A turma que o professor Rainer Wenger ficou responsável, bem como o tema a ser trabalhado em suas aulas não eram o que esperava para se trabalhar. Porém, a partir da primeira aula o profissional da educação percebe que precisaria usar um método de trabalho que fizesse com que o grupo de alunos a ele confiados fosse motivado. Passa valores de formação grupal para seus alunos fazendo com que eles se enxerguem não como subgrupos individualizados, mas como participantes de um grande grupo que ganha mais força e credibilidade quando estão unidos. A partir daí providenciam-se roupas parecidas que os tornem pessoas de iguais condições. Elimina-se os opositores dentro o grupo deixando livre para os que não querem participar a decisão de saírem. Com isso acaba-se com as inconformidades.

Outra coisa bastante interessante no filme foi a técnica utilizada pelo professor para subir o nível geral de toda a turma. Ele forma grupos de pessoas com aptidões diferentes para que as deficiências em uma área sejam superadas graças a ajuda de um “especialista” para os que tinham poucas aptidões. Pessoas que eram diferentes e que tinham poucas afinidades entre eles passam a se proteger e ajudarem mutualmente. O mais interessante é que ele consegue isso em poucos dias.

Esses procedimentos podem ser realizados com qualquer tipo de grupo. Em empresas, por exemplo, onde se há várias repartições, muitas vezes com rivalidades entre elas por vezes são desunidas justamente por não compartilhar de unidade. Não enxergam neles a unidade necessária para o crescimento do todo. Mesmo dentro dessas repartições não é raro de vermos pessoas que não são um grupo em que a heterogeneidade de cada um ajude na homogeneidade necessária do todo. A pessoas precisam das outras para que possam se fortificar, assim como, os grupos precisam um dos outros para que possam render ainda mais.

Porém, pode-se perceber também que o crescimento de um grupo deve ser acompanhado de perto, já que se um grupo cresce ou mesmo o simples fato de fecharem entre eles pode gerar prejuízos enormes. É o caso observado quando a classe trabalhada por Rainer Wenger passa a desvalorizar as outras, ou quem não participa de seu grupo (vestindo a mesma cor de camisa).

Portanto, o filme é bastante interessante e apresenta valores que podem ser adotadas para formação dos grupos visando sempre o seu crescimento coletivo. É preciso claramente está monitorando o comportamento dos grupos para poder extrair em cada um deles o seu potencial que será alcançado quando o grupo, de fato, existir e não apenas um conjunto de pessoas reunidas.

José Augusto de Morais
Enviado por José Augusto de Morais em 12/05/2014
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