Frases do Livro (Crítica da Razão Criminosa)Autor"Michael Gregorio"

Quero começar essa resenha com algumas frases, simplesmente maravilhosas que pude ter o prazer de ler no livro.

"Lógica e racionalidade não guiam o coração humano,embora possam explicar suas paixões".(Immanuel Kant)pag.197

Arranque a máscara do rosto de qualquer homem e o que encontramos?Um coração sombrio por trás de um rosto sorridente, a madeira retorcida da Humanidade.(Immanuel Kant)pag.

Como as circunstâncias alteram os casos.Libere o caos no mundo e ele,por si só,emana uma energia irrefréavel.(Immanuel Kant)pag.336

Duas coisas extasiam-me a mente - o céu estrelado acima de mim e as profundezas obscuras da minha alma.(Immanuel kant)ficcional

"Duas coisas me enchem a alma de crescente admiração e respeito,quanto mais intensa e frequentemente o pensamento delas se ocupa: o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim."(Original na qual está inscrita na lápide do seu túmulo)pag.380

Hanno Stiffeniis,um jovem magistrado, foi chamado a Königsberg para ajudar na investigação de uma enigmática série de assassinatos.

Seria parte de um complô formado pelos espiões de Napoleão para derrubar o rei da Prússia ou se tratava de trabalho de um desconhecido assassino?O caso pareceria insolúvel não fossem a ajuda e as idéias de Immanuel Kant.Juntos Stiffeniis e o excêntrico filósofo devem encontrar o assassino que mantinha a cidade de Königsberg presa pela garganta.(Crítica da Razão Criminosa)

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Neste livro é entrelaçada uma estória fictícia na qual tem como personagem o filosofo prussiano Immanuel Kant.

O autor Michael Gregorio tece seu romance a partir da filosofia Kentiana e se volta para análise de crimes usando a lógica.

Executa com maestria seu trabalho ao unir três aspectos da época o momento histórico(Revolução Francesa),crença regional(Deus e o diabo) dando espaço ao misticismo e fechando com a razão moral(ou a lógica criminal).

Através destes três aspectos desenrola os fatos onde o jovem Hanno recebe uma missão Real de desvendar 4 assassinatos ocorrido em Königsberg.Mas o procurador não tem os mínimos detalhes dos assassinatos, não conta com qualquer tipo de prova que o poça guiar.

Assim, sendo, percebe o tamanho da dificuldade que encontra em suas mãos, mas de fato aceita a tarefa e vai até a cidade realizar seu trabalho.Chegando ele se depara com uma descoberta, não realmente o rei tinha mandado o chamar,mas o ilustríssimo amigo o professor Kant que havia o convocado,ajudando-o nas investigações.

Então como percebi chega-se ao primeiro momento do romance, o medo enche a cidade, onde seus habitantes vive envolto a ataques jacobinos, o medo que acarreta de a coroa decidi invadi o estado e a tensão da revolução, com isso tem-se as primeiras investigações os primeiros assassinatos que o faz crer que as mortes seriam de causas políticas seguindo a linha de pensamento do anterior procurador Rhinken que acreditava que o que vinha acontecendo na cidade era um complô político.Porém, o professor Kant o mostra através de seus pensamentos e analises que não, o motivo não advinha de problemas políticos,assim sendo o romance vai de encontra ao segundo momento por mim percebido.

Onde a sua segunda investigação toma rumos totalmente diferentes a anterior, o que parecia um complô político vai se esguichando para o lado religioso da coisa, onde uma de suas testemunhas o leva crê que tudo não passa de divindades maléficas que atormenta a cidade e as pessoas, acreditando-se assim que tudo era causa da fé e que o grande culpado de tudo nada mais era que O DIABO,só que mais uma vez o excêntrico Immanuel conduz o seu amigo a perceber o tamanho do equivoco que estaria cometendo ao esquecer da lógica e se entregar ao charlatanismo de uma petista chamado Vigilantius,que de certa forma os ajudou muito descobrindo uma grande pista, da qual os guiam por um caminho mas claro e objetivo, se antes não haviam provas nem rastro de como as pessoas foram mortas,agora tinham a arma do crime e conheciam como a mente doentia deste assassino atacava suas vitimas, o que deu muito pano pra manga para levar a estória para o terceiro plano da minha percepção que foi o caminha da lógica o caminho onde começava a aparecer o rabo preso do assassino o cerco estava se fechando as evidências começavam a ficar clara e cada vez mais próximo Hanno estava.

Mas em meio as suas investigações mais pessoas morreram o que era 4 subiu para aproximadamente 10 casos,pois, todos os seus interrogados se tornaram vitimas, os que não se mataram foram mortos.

A estória vai ficando cada vez mais divertida e inteligente no que se aproxima do enredo final.

Stiffeniis descobre que a grande causa de todo o caso nada mais passa do que a sua mente doentia de 11 anos atrás, ao relatar em um passeio para o professor Kant, que assistira a decapitação do rei Luis XVI no dia 21 de janeiro 1793 e tambem a morte de seu irmão na qual ele não fez nada para ajudá-lo estando presente e próximo , contando ao mesmo a sua reação ao assistir tal execução de como sua alma vibrou ao ver caído ao chão a cabeça sem vida e de como fora rápido e simples.

Com essa descoberta Hanno fica cara a cara com o assassino sangue frio que vem atormentando a cidade que talvez ele mesmo tenha criado.

Um senhor de meia idade louco por uma nova filosofia de que matar simplesmente por prazer, traria paz?Seria essa a teoria de Kant?

Mais amigos, calma um minuto aí o nosso assassino não é o filosofo não.

Então quem?Parte da estória que ainda não narrei!

Há alguns anos atrás o professor procurou alguém para ajudá-lo em casa e nos seus estudos, que por coincidência acabara de ser dispensado do exercito Martin Lampe.

No qual foi de grande serventia por muitos anos, mas o Immanuel estava cada vez mais debilitado tanto físico quanto psíquico.

Então percebendo o quanto Lampe se tornava indispensável ao professor, um de seus amigos íntimos Jachmann decidira expulsá-lo acreditando o mesmo ser um perigo a Kant .

Pois o criado começou a acreditar que o professor não conseguiria escrever sem a sua ajuda e se não estivesse por perto não confeccionaria mais nem um livro.

Lampe passara a ter lapsos de ser o professor Kant, onde começaram todo o devaneio.

O professor decidira escrever sobre o relato do seu amigo o procurado Hanno,de 11 anos atrás, e para auxilio na escrita precisara de Martin, acredito eu que o ex-saldado se sentira confortado com tais ideias e já tinha certa fragilidade psíquica o que levara a começar a matar sem causas e com efeitos ,assim, como o procurador descrevera sua reação ao assistir a decapitação.

Martim foi o elo fraco e alma obscura de toda a estória.

PS:Espero que através deste resumo tenha instigado a curiosidade para a leitura do livro e o desejo de saber os detalhes que aqui ficou subtendido por mim e pra quem o leu.

BlackBells."

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BlackBells
Enviado por BlackBells em 09/05/2010
Reeditado em 10/05/2010
Código do texto: T2246650
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