Educação dos Imigrantes no Brasil

Kreutz, L. A Educação de Imigrantes no Brasil. In: Lopes, E. M. T. , Faria Filho, L. M. , Veiga, G. G. (org.). 500 Anos de Educação no Brasil. 3 ed. 1 Reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. P. 347 – 370.

Lucio Kreutz possui Graduação em, Graduação em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Imaculada Conceição de Viamão (1967), Mestrado em Educação pelo Instituto de Estudos Avançados em Educação da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (1979) e Doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1985). Dentre suas atuações, encontra-se como Professor e Pesquisador da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Pesquisador com Bolsa PQ, e consultor Ad-hoc em Educação no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), membro do comitê Assessor de Educação e Psicologia da FAPERGS, membro do Instituto Histórico de São Leopoldo, Associado na Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE), Associado da Associação SUL-RIO-GRANDENSE de Pesquisadores em História da Educação (ASPHE). Integrante do Conselho Editorial de 4 Períodos e de 2 Coleções de Livros na Área de Educação. Foi membro do comitê Assessor em Educação no CNPq de 2002 a 2005. Tem experiência na área Educacional com ênfase em História da Educação, desenvolvendo trabalhos nos temas de História da Educação, Processo Escolar na Imigração Alemã e Italiana, Etnia e Educação.

Sua obra volta-se a discussão do volume da imigração no século XIX e XX, para reposição dos trabalhadores negros libertados e para ampliação da produção agrícola (em especial) da época. Salientando a importância das políticas de imigração, sobre uma nova perspectiva, sendo ressaltada em diversas vezes nesta obra, tornando algo a ser repensado pelas Correntes Educacionais de hoje. Ainda baseado em sua instalação física, em seus processos de escolarização e preservação da Cultura dos povos que estavam por se adequar as suas novas realidades.

Focado no processo escolar dos imigrantes no Brasil, em especial no processo escolar das escolas “Alemãs”, “italianas”, Polonesas” e “Japonesas”, aborda de forma clara e objetiva, porém superficial – as escolas “Portuguesas” e “Espanholas”.

Enquanto que a Nacionalização do Ensino, com o término das Escolas Étnicas dos imigrantes, está sendo abordada de forma Assídua em toda a extensão de seu trabalho.

Em sua obra, volta-se a apontar quais foram os processos sociais que os imigrantes tomaram para desenvolver enquanto cidadãos críticos-reflexivos longe de sua terra natal.

O assunto foi abordado de forma clara, sendo apresentado através da análise de dados e da co-relação com os demais Países que também sofreram o mesmo processo de imigração que o Brasil passou.

Para sua melhor absorção, necessário se faz de conhecimentos acerca do assunto, uma vez que estamos tratamos de fatos históricos sobre a imigração e sobre o processo de escolarização que ocorreu no Brasil entre os séculos XIX e XX. Ou seja, seu entendimento dá-se através da reflexão e crítica dos fatos apresentados.

Haja vista que sua obra está baseada na análise e apresentação de fatos, os quais se tornaram históricos na imigração Brasileira, deixa em aberto conclusões, para serem realizadas pelos leitores e demais críticos do assunto enquanto julgam o certo e o errado no processo de imigração que ocorreu em nosso País.

Sua obra é de grande contribuição para a pesquisa no campo educacional, vinculado a trajetória histórica em que as populações – Alemãs, Italianas, Polonesas e Japonesas instalam-se no Brasil.

Sua disposição sistematizada facilita a compreensão do conteúdo, trazendo novos conhecimentos e abordagens ao campo educacional. Junto a sua compreensão, seus estudos estão voltados às pesquisas nos campos Educacionais e Históricos por parte de alunos (graduandos) e especialistas.