Vygotsky - Sua teoria posta em nossa prática...

Vygotsky defende que a criança aprende para depois desenvolver, sendo o professor o mediador entre aluno e o objeto de conhecimento.

Ao meio de três pensamentos paralelos, não absolutamente verossímeis, porém propositivos na busca de maneiras eficazes para as práticas pedagógicas, temos então como eixos de debates o empirismo: Corrente que defende que as pessoas nascem como um copo vazio e à medida que estabelecem relações com as experiências humanas vão se perfazendo de ensino a cada dia.

Outra vertente também combatida por Vygotsky é a inatista pela qual acredita-se que o individuo já nasce dotado de suas características emocionais e inteligência pré determinadas.

O pesquisador e estudioso Bielo Russo gerou uma resenha diante das duas visões apresentadas.

Ele resultou numa alquimia da educação, a sociointeracionista, ele parte do pressuposto de que o desenvolver de cada um é fruto das experiências vividas, mas a maneira de aprender de cada pessoa é muito particular.

O que podemos considerar a estas considerações é que já nascemos dotados de capacidade de infinita interpretativa, a qual exercemos todos os dias de nossas vidas.

Portanto façamos desta frase de Foucault um resumo de um panorama que temos de influência de nossa prática docente:

“O que é próprio do saber, não é nem ver, nem demonstrar, mas interpretar”

Michel Foucault

Nós professores, devemos por conduta intelecto progressiva, estimular o processo de criação no educando a partir das distintas percepções em relação ao mesmo objeto de estudo.

A produção artística deve brotar do pensamento, isto é, a medida que os educandos articulam suas idéias, estabelecem diretamente o auto conhecimento numa intra estruturação de sua particularidade.

Os professores são instrumentos destes meios.

A importância de nossa interferência referirmo-nos as maneiras de instigar isto nos aprendizes, é superior a qualquer estado apolíneo, onde a intenção artística já conquista o resultado final.