Poema - Bala de Prata

Decíduo, por ti, absorto às cegas

num culto insciente à ingenuidade.

Sem sabeis e, de pronto,

chegaste assim, mexediça

Em sua totalidade demasiada.

Exagerada aguilhada inobservável,

ao mesmo passo sutil, igual requinte

de uma pena que vai ao chão e toca,

ao menor ruído, no vértice intrincado

e mais introvertido da alma...

Como um lobisomem suscetível;

Um alvo fácil na mira do projétil

justo na proporção de nomeá-lá:

"Bala de prata!"

Alegada à conatural fatalidade à

perpassar o abstracionismo total

das consequências fatais.

Poesia Tofilliana
Enviado por Poesia Tofilliana em 28/08/2014
Reeditado em 10/01/2015
Código do texto: T4940597
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