Steve Heslin - Capítulo 28
Will estava feliz quando o encontrei perto de casa, mas já imaginava que ele precisasse de alguma coisa, afinal ele não estava tão irônico como sempre o via e isso até me preocupou por alguns minutos.
-Steve, preciso da sua ajuda. - ele falou sério.
-Pode falar, o que você precisa?
-Eu tenho que arrumar um lugar pra ficar, o quarto que o senhor Dodgers me deixou por um tempo mais parece uma prisão, e eu não quero viver numa prisão.
-Ah, a minha casa tem muito espaço e dois quartos livres. O que você acha?
-Acho que tenho muita sorte em ter você como amigo Steve.
-Só posso dizer o mesmo.
Fiquei um pouco confuso com aquilo, me sentia muito sozinho em casa mas não tinha certeza se queria dividir ela com outra pessoa tão cedo, mas mesmo com tantas incertezas seria bom poder ter alguém legal por perto.
Ajudei Will com suas coisas, ele tinha basicamente uma mala com algumas roupas e uma mochila com dinheiro, não me importava com isso, mas não entendi por que ele foi trabalhar naquela loja se podia abrir um próprio negócio ou algo assim.
Dizem que o dinheiro não pode unir pessoas, ou trazer felicidade, mas o que aqueles cinco ganharam à tantos anos estava gerando frutos no presente, com Will vindo parar aqui, com o dinheiro que Daniel o deu para recomeçar a vida, e eu depois que me tio morreu descobri que teria a mesma chance, poder recomeçar.
Hallie me ligou um pouco mais tarde, já estava preparando o jantar e havia pedido para que Will fosse comprar algumas coisas no mercado.
-Como estão as coisas ai? – ela perguntou.
-Eu trabalhei e Will me pediu para morar comigo, e você? – respondi.
-Sério? Que legal, o que você disse à ele? Eu apenas estudei hoje.
-Que ele podia claro, essa casa precisa de mais pessoas, você vai morar comigo quando voltar. Ouviu mocinha?
-Claro, é só você ter coragem de pedir para os meus pais, fácil não?
-É, talvez isso seja um pouco complicado, mas até lá eu posso conseguir.
-Acredito em você. Fico feliz por estar fazendo amigos, sinto sua falta, mas sei que estaremos perto um do outro logo. Eu amo você
-Também te amo Hallie, eu queria poder te ver todos os dias, poder acordar do seu lado, ver o Axel correndo para cima da cama para nos lamber.
-Lamber só você, ele só faz isso contigo. – ela falou rindo.
-Tenho que treinar ele, para parar de fazer isso comigo. Afinal como ele está?
-Meu pai disse que ele está um pouco triste, deve estar sentindo falta dos passeios que eu sempre dava com ele, meus pais não tem a mesma empolgação entende?
-Entendo, mas eu podia dar uma volta com ele, bom, pelo menos ele veria o lago de novo, as árvores, tudo.
-Tudo bem, vou ligar para o meu pai mais tarde, obrigado Steve. Tenho que ir, minha aula já vai começar.
-Beijo, até amanhã.
-Beijo.
Encontrei um livro irlandês na estante da sala, era Tot´s Ghost, de Franck Goule, era um suspense-terror-comédia.
Host, o protagonista, é um órfão que acaba encontrando uma casa abandonada como seu último refúgio e nele descobre um fantasma, Tot´s é como a criança começa à o chamar, o tempo passa eles se transformam em amigos, Host conhece outras pessoas mas Tot´s não aceita ser deixado de lado e começa a assombrar todos os amigos de Host, o final é realmente muito triste, Host acaba por se suicidar quando percebe que Host acabaria matando todas as pessoas que ele amava.
É um livro que não pretendo ler de novo. Mas acabei ficando muito confuso, por que meu tio havia comprado ele? Enfim, resolvi pesquisar na internet. “Tot´s Ghost” era um livro de terror raro irlandês, se é que isso existia de fato.
-Steve, preciso da sua ajuda. - ele falou sério.
-Pode falar, o que você precisa?
-Eu tenho que arrumar um lugar pra ficar, o quarto que o senhor Dodgers me deixou por um tempo mais parece uma prisão, e eu não quero viver numa prisão.
-Ah, a minha casa tem muito espaço e dois quartos livres. O que você acha?
-Acho que tenho muita sorte em ter você como amigo Steve.
-Só posso dizer o mesmo.
Fiquei um pouco confuso com aquilo, me sentia muito sozinho em casa mas não tinha certeza se queria dividir ela com outra pessoa tão cedo, mas mesmo com tantas incertezas seria bom poder ter alguém legal por perto.
Ajudei Will com suas coisas, ele tinha basicamente uma mala com algumas roupas e uma mochila com dinheiro, não me importava com isso, mas não entendi por que ele foi trabalhar naquela loja se podia abrir um próprio negócio ou algo assim.
Dizem que o dinheiro não pode unir pessoas, ou trazer felicidade, mas o que aqueles cinco ganharam à tantos anos estava gerando frutos no presente, com Will vindo parar aqui, com o dinheiro que Daniel o deu para recomeçar a vida, e eu depois que me tio morreu descobri que teria a mesma chance, poder recomeçar.
Hallie me ligou um pouco mais tarde, já estava preparando o jantar e havia pedido para que Will fosse comprar algumas coisas no mercado.
-Como estão as coisas ai? – ela perguntou.
-Eu trabalhei e Will me pediu para morar comigo, e você? – respondi.
-Sério? Que legal, o que você disse à ele? Eu apenas estudei hoje.
-Que ele podia claro, essa casa precisa de mais pessoas, você vai morar comigo quando voltar. Ouviu mocinha?
-Claro, é só você ter coragem de pedir para os meus pais, fácil não?
-É, talvez isso seja um pouco complicado, mas até lá eu posso conseguir.
-Acredito em você. Fico feliz por estar fazendo amigos, sinto sua falta, mas sei que estaremos perto um do outro logo. Eu amo você
-Também te amo Hallie, eu queria poder te ver todos os dias, poder acordar do seu lado, ver o Axel correndo para cima da cama para nos lamber.
-Lamber só você, ele só faz isso contigo. – ela falou rindo.
-Tenho que treinar ele, para parar de fazer isso comigo. Afinal como ele está?
-Meu pai disse que ele está um pouco triste, deve estar sentindo falta dos passeios que eu sempre dava com ele, meus pais não tem a mesma empolgação entende?
-Entendo, mas eu podia dar uma volta com ele, bom, pelo menos ele veria o lago de novo, as árvores, tudo.
-Tudo bem, vou ligar para o meu pai mais tarde, obrigado Steve. Tenho que ir, minha aula já vai começar.
-Beijo, até amanhã.
-Beijo.
Encontrei um livro irlandês na estante da sala, era Tot´s Ghost, de Franck Goule, era um suspense-terror-comédia.
Host, o protagonista, é um órfão que acaba encontrando uma casa abandonada como seu último refúgio e nele descobre um fantasma, Tot´s é como a criança começa à o chamar, o tempo passa eles se transformam em amigos, Host conhece outras pessoas mas Tot´s não aceita ser deixado de lado e começa a assombrar todos os amigos de Host, o final é realmente muito triste, Host acaba por se suicidar quando percebe que Host acabaria matando todas as pessoas que ele amava.
É um livro que não pretendo ler de novo. Mas acabei ficando muito confuso, por que meu tio havia comprado ele? Enfim, resolvi pesquisar na internet. “Tot´s Ghost” era um livro de terror raro irlandês, se é que isso existia de fato.
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S.B. Heslin.