O Código da Vinci (Dan Brown)
"Parece que aquela mordida de Eva na maçã para obter
conhecimento era uma dívida que as mulheres estavam
condenadas a pagar por toda a eternidade." (pág. 37
editora Arqueiro).
O Código da Vinci narra a busca do historiador Robert Langdon e da criptógrafa Sophie Neveu pela chave de um mistério deixado pelo avô de Sophie, o curador do Museu do Louvre Jacques Saunière, vítima de assassinato dentro do Museu onde trabalhava e tendo seu corpo encontrado cercado de mistérios. Robert e Sophie se conhecem no local do crime ao serem chamados até lá: ela para decifrar a mensagem deixada por Saunière e ele, sem saber, como suspeito.
Sophie ajuda Robert a fugir do Museu carregando segredos e descobertas, o começo de respostas para suas perguntas de um vida inteira. Entre obras de Leonardo da Vinci, segredos da Igreja, Opus Dei, Priorado e Santo Graal, eles vão seguindo as pistas e resolvendo o jogo proposto por Saunière de forma a manter um segredo milenar guardado.
Ao mesmo tempo que é uma corrida policial, é também histórica e reveladora. Informações sobre famosas obras de arte são relatadas ao longo do livro enquanto os personagens principais fogem da polícia francesa e Sophie busca resposta sobre a sua família. Além da Opus Dei, representada por Silas e o bispo Aringarosa, todos movidos por um mesmo objetivo relacionado ao Graal.
O enredo e a escrita são envolventes, e o desenrolar dos fatos ao longo do livro foi bem construído. Comparando com o filme, o final, relacionado às resposta para a morte dos pais de Sophie, é totalmente diferente: no filme a menina Sophie está no acidente de carro e há apenas um críptex, no livro ela não está no acidente e há dois críptex. Assim, mesmo tendo visto primeiro o filme e esse sendo muito fiel ao livro até o desfecho, o primeiro é muito melhor.