Explicando a Unção dos Enfermos
EXPLICANDO A UNÇÃO DOS ENFERMOS
Miguel Carqueija
Resenha do livro “Curar como Jesus curou”, de Barbara Leahy Slemon, Dennis Linn S.J. e Matthew Linn S.J. Edições Loyola, São Paulo, 1992. Edição original norte-americana: “To heal as Jesus healed”, Ave Maria Press, Notre Dame, Indiana, 1978.
Escrito por três pessoas, este livrinho dá excelentes explicações sobre o sacramento da Unção dos Enfermos, que por muito tempo foi chamado Extrema-Unção, título que tinha o condão de assustar muita gente. Por essa razão, muitas vezes não chamaram o sacerdote para não “chocar” a pessoa enferma, que assim morria sem ser sacramentada. Bem se queixou o grande Papa Bento XVI da “ignorância religiosa”, mesmo entre católicos.
Como explica o texto deste livro, a Unção dos Enfermos tem também efeito curativo, por isso não faz sentido chamar o padre só quando o doente está nas últimas. O mais certo é pedir este sacramento em cada situação de morte possível. Na expectativa de uma cirurgia perigosa (principalmente nos idosos), na manifestação d euma doença de efeito mortal (câncer por exemplo). Assim, se o cancro se manifesta, mesmo que os médicos d~eem dois ou três anos de vida, recorra-se á unção. Não se espere a agonia final, de forma alguma.
Com textos de três pessoas — dois sacerdotes católicos e uma missionária — apresenta de forma completa o sacramento que talvez seja o menos conhecido ou praticado. Rito inicial, rito penitencial, leitura da Bíblia, ladainha, imposição das mãos, bênção com óleo, oração de ação de graças, unção com óleo, prece depois da unção, oração do Senhor, comunhão e bênção — tudo isso é explicado capítulo por capítulo, e ilustrado com exemplos práticos inclusive sobre o poder curativo da oração e do sacramento, como se verifica com frequência nos hospitais ou outros locais onde se encontrem pessoas enfermas. O povo católico esqueceu em grande parte o poder curativo da oração, e este livro o enfatiza o tempo todo. Vale realmente a pena ler. Assim lemos no capítulo da “prece depos da unção” em trecho assinado pelos dois sacerdotes: “A cura de Cristo pode estender-se desde a saúde perfeita até a última cura — a do corpo através da morte”. A cura da alma, ainda mais importante, só será devidamente avaliada no Além, mas aqui já pode apresentar sinais.
É muito importante que os católicos jamais percam de vista este tão valioso sacramento (como o são todos os sacramentos) pois que espécie de católicos podem desprezar um sacramento da Santa Madre Igreja?
Rio de Janeiro, 25 e 26 de novembro de 2015.
EXPLICANDO A UNÇÃO DOS ENFERMOS
Miguel Carqueija
Resenha do livro “Curar como Jesus curou”, de Barbara Leahy Slemon, Dennis Linn S.J. e Matthew Linn S.J. Edições Loyola, São Paulo, 1992. Edição original norte-americana: “To heal as Jesus healed”, Ave Maria Press, Notre Dame, Indiana, 1978.
Escrito por três pessoas, este livrinho dá excelentes explicações sobre o sacramento da Unção dos Enfermos, que por muito tempo foi chamado Extrema-Unção, título que tinha o condão de assustar muita gente. Por essa razão, muitas vezes não chamaram o sacerdote para não “chocar” a pessoa enferma, que assim morria sem ser sacramentada. Bem se queixou o grande Papa Bento XVI da “ignorância religiosa”, mesmo entre católicos.
Como explica o texto deste livro, a Unção dos Enfermos tem também efeito curativo, por isso não faz sentido chamar o padre só quando o doente está nas últimas. O mais certo é pedir este sacramento em cada situação de morte possível. Na expectativa de uma cirurgia perigosa (principalmente nos idosos), na manifestação d euma doença de efeito mortal (câncer por exemplo). Assim, se o cancro se manifesta, mesmo que os médicos d~eem dois ou três anos de vida, recorra-se á unção. Não se espere a agonia final, de forma alguma.
Com textos de três pessoas — dois sacerdotes católicos e uma missionária — apresenta de forma completa o sacramento que talvez seja o menos conhecido ou praticado. Rito inicial, rito penitencial, leitura da Bíblia, ladainha, imposição das mãos, bênção com óleo, oração de ação de graças, unção com óleo, prece depois da unção, oração do Senhor, comunhão e bênção — tudo isso é explicado capítulo por capítulo, e ilustrado com exemplos práticos inclusive sobre o poder curativo da oração e do sacramento, como se verifica com frequência nos hospitais ou outros locais onde se encontrem pessoas enfermas. O povo católico esqueceu em grande parte o poder curativo da oração, e este livro o enfatiza o tempo todo. Vale realmente a pena ler. Assim lemos no capítulo da “prece depos da unção” em trecho assinado pelos dois sacerdotes: “A cura de Cristo pode estender-se desde a saúde perfeita até a última cura — a do corpo através da morte”. A cura da alma, ainda mais importante, só será devidamente avaliada no Além, mas aqui já pode apresentar sinais.
É muito importante que os católicos jamais percam de vista este tão valioso sacramento (como o são todos os sacramentos) pois que espécie de católicos podem desprezar um sacramento da Santa Madre Igreja?
Rio de Janeiro, 25 e 26 de novembro de 2015.