O Adeus de Sophia
 
A certeza de um talvez. Levando-me as estrelas, Sophia.
Não me diga, amor: - Diga-me Adeus, acendendo as estrelas
Sofrendo em teus braços, sob a ótica da execução do réquiem
Sobre fixação de viver em mil pedaços a ti, dedicando meu clamor
 
Não é tarde para começar a penumbra. O medo solícito da certeza.
Certifique-me que estará lá. Para o firmamento do crime passional.
A certeza de um talvez. Levando-me as estrelas, Sophia.
Não me diga, amor: - Diga-me Adeus, acendendo as estrelas
 
Comece uma frase: Diga Sophia, exorcize a maldição do amor.
Não pensarei em recuar. Do fugitivo que sou ao teu dileto nome.
Enfim, a tempestade chegou. Num vivo simplório apaixonado.    
No deserto febril da tua inquietude. Ancorei o ímpeto da solidão.
A certeza de um talvez. Levando-me as estrelas, Sophia.
 
 
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 17/09/2008
Código do texto: T1182411
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