SEGREDOS
Nada nos deixa tão solitários quanto nossos segredos (1).
Nos consome pouco a pouco toda a leveza d' alma.
É uma vida que nos mantém num eterno degredo
De nós mesmos, a prisão que nos tira toda a calma.
As lembranças que o nosso coração não acalma,
As músicas que embalaram nossa vida em enredos.
Nada nos deixa tão solitários quanto nossos segredos.
Nos consome pouco a pouco toda a leveza d' alma.
Ao ficar, assim, tão sozinho com inúmeros medos,
As verdades todas desenhadas nas linhas da palma,
Das mãos se espalham a transpiração que vem cedo
De não suportar o infortúnio que atormenta a vivalma.
Nada nos deixa tão solitários quanto nossos segredos.
(1) Paul Tournier
Nada nos deixa tão solitários quanto nossos segredos (1).
Nos consome pouco a pouco toda a leveza d' alma.
É uma vida que nos mantém num eterno degredo
De nós mesmos, a prisão que nos tira toda a calma.
As lembranças que o nosso coração não acalma,
As músicas que embalaram nossa vida em enredos.
Nada nos deixa tão solitários quanto nossos segredos.
Nos consome pouco a pouco toda a leveza d' alma.
Ao ficar, assim, tão sozinho com inúmeros medos,
As verdades todas desenhadas nas linhas da palma,
Das mãos se espalham a transpiração que vem cedo
De não suportar o infortúnio que atormenta a vivalma.
Nada nos deixa tão solitários quanto nossos segredos.
(1) Paul Tournier