PAZ NA NOITE
É noite alta e tudo está silente!
Pia lá fora, tristemente, a coruja.
Atividade cessa muito contundente
No estábulo, talvez uma vaca muja
Todos esperam até que o dia surja
Para faina recomeçar novamente
É noite alta e tudo está silente!
Pia lá fora, tristemente, a coruja.
Brilha a lua cheia intensa e contente
Vela os sonhos do ser dormido, cuja
Existência se entrega ao Onipotente.
A presença Dele a tudo sobrepuja.
É noite alta e tudo está silente!
Edir Pina de Barros
Denise Severgnini