FARELOS DE DOR

Farelos de dor, caídos,

sobre a mesa da saudade,

montes de pó corroídos,

por filetes da maldade.

Grita a voz da realidade,

dissipando os tais ruídos:

Farelos de dor, caídos,

sobre a mesa da saudade.

Sentimentos, já roídos,

exigem autoridade

sobre tempos escondidos

em gavetas - na verdade -

farelos de dor, caídos.

Dáguima Verônica de Oliveira
Enviado por Dáguima Verônica de Oliveira em 21/01/2010
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