Vai à chuva lentamente

Cai a chuva lentamente

Em tristes pingos de mágoas

Molha minha face poente

Vão dissipando-se em névoas

Anoitece de repente

Da janela de mil nódoas

Cai a chuva lentamente

Em tristes pingos de mágoas

A alma flama loucamente

Sou banhado pelas águas

Sob um céu limpo e fulgente

Caminhando pelas ruas

Vai à chuva lentamente...

Joselito de Souza Bertoglio
Enviado por Joselito de Souza Bertoglio em 28/02/2010
Código do texto: T2111616
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