TEM ESTE VIÇO, O CHEIRO DA ESSÊNCIA
Tem este viço, o cheiro da essência,
Que abundante jorrar da tua vertente,
Duvido alguém que logo não convença,
Dos encantos destemidos e eloqüentes
Sinto o aroma, confiro sua presença,
Perco o juízo aumenta minha carência.
Tem este viço, o cheiro da essência,
Que abundante jorrar da tua vertente,
Quanta malicia nesta sua continência
Te faz de humilde e alega muita crença,
Vais a igreja confessar suas ofensas,
E atormenta o vigário com indecências,
Tem este viço, o cheiro da essência,
(Miguel Jacó)
15/08/2011 20:38 - Denise Matos
O vigário deu-lhe grande penitencia
Mas não lhe tratou com indiferença
Pois de seus erros não tem consciência
Tem este viço, o cheiro da essência
A culpa é de sua tão bela aparência
Que chega a causar desavença
A sua volta há muita maledicência
Tem este viço, o cheiro da essência
Oi Miguel meu anjo! Adorei seu rondel! Desculpe a audácia em interagir com seus belos versos, rsrs qualquer dia vc vai me correr daqui, rsrs. Sabe que sou sua fã e por isso não consegui não interagir. Bjos em seu lindo coração...
Para o texto: TEM ESTE VIÇO, O CHEIRO DA ESSÊNCIA (T3160514)
Muito obrigado Denise, por esta excelente interação aos meus pacatos versos.
16/08/2011 00:29 - Ana Flor do Lácio
Excelente, como sempre, caríssimo Miguel! Poesia, beleza e leveza transparecem em cada palavra aqui escrita... E você soube ligar tudo tão maravilhosamente! Parabéns, sempre! Impossível resistir a uma interação. Permita-me:
EM TEU VIÇO, PLENO DE FESCURA
Em teu viço, pleno de fescura,
Há pujança, vida, puro olor animal,
E sinto aumentar essa bravura
Quando atravessamos nosso portal.
Para lá desse portal, nosso refúgio,
Onde sinto teu viço, com fervor,
Dentro desse nosso território
Apenas os lençóis e nosso amor
Em teu viço o cheiro do pecado mora,
Têm teus beijos o aroma da paixão,
Teu olhar intenso toda me devora.
Encontrei terna e doce prisão
Em teu viço, pleno de fescura.
Para o texto: TEM ESTE VIÇO, O CHEIRO DA ESSÊNCIA (T3160514)
Muito obrigado Ana, por esta excelente interação, aos meus pacatos versos.
LUSO POEMAS 14/08/11