Gotas acesas que jorram infinitamente do meu ser    
No orbe que nos alimenta em inefáveis, sentidos...
Na memória do tempo legado ao deleite de se ver...
Devoção alecrim, ao vislumbrar, outros universos!

São emanações divinais em líricas que refinos...  
No voejar errante sob corpos e almas em renascer...
Gotas acesas que jorram infinitamente do meu ser...
No orbe que nos alimenta em inefáveis, sentidos!

Da aurora que nos abraça, sorrindo, a cada amanhecer    
Rememorando prazeres, fulgores, sabores despertados...
Sem nenhuma explicação, em douras rajadas, ao verter                      
Gotículas que espraiam, mistérios e segredos, retidos... 
Gotas acesas que jorram infinitamente do meu ser !           



Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 19/08/2011
Reeditado em 19/08/2011
Código do texto: T3169848
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