MEU DORSO SE DOBRA EM CONCHA.
Meu dorso se dobra em concha,
Para agasalhar minha amargura,
As lagrimas misturam-se a água,
A correnteza leva minhas agruras.
O chuveiro produz nova esperança,
Mais desisto de ser outra criatura,
Meu dorso se dobra em concha,
Para agasalhar minha amargura.
Minhas vísceras buscam o delito,
Quanto a alma prima pela clausura,
Os desejos proclamam aventuras,
Neste ensejo acato que sou sonsa,
Meu dorso se dobra em concha.