Quando um Poeta Faz Amor

ABAB ABAB ABABA

Quando um poeta faz amor

Não goza só com seu sexo

Sua alma extravasa calor

Não é um gozo sem nexo

Ejacula toda sua sensibilidade

Ajuda a imaginação a procriar

Não se faz coabitar por futilidade

Valoriza sempre a arte de amar

Todas as sensações são da poesia

É matéria prima de sua livre criação

Com o universo o corpo tem harmonia

Do ato sexual tem diferenciada visão

O poeta goza com amor e sem picardia

Interação de MELRIS CALDEIRA

O poeta faz amor...

Ele goza em rimas...

Suspira em poesia...

Entrega a sua alma...

Artimanha sem pudor...

O corpo em harmonia...

Faz amor todo dia.

Interação de Stenius Porto

A inspiração é o orgasmo do poeta.

Os versos buscam as formas do gozo.

As estrofes resumem os sons das rimas.

Quando o ato terminado nasce à poesia.

Pode até ficar sem nexo, ou desconexa.

Logo vem outro e coloca novos anexos...

Fábio Brandão
Enviado por Fábio Brandão em 12/01/2013
Reeditado em 13/01/2013
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